E
o Zé Artur recolhe, organiza, faz, mostra e depois guarda a memória que lhe é
mais querida. E se quando resguarda este xadrez de fundamentos, origens e
essências que lhe marcaram a vida, tanta vida, tantas vidas, fá-lo porque tem
um ideal que o norteia. E esse, digo eu, dignifica-o muito. O ‘triunfo’ de
semelhante recordação não será seguramente precário ou efémero, sequer
contingente, porque afinal só perdura o que é são, legítimo e respeitador do
que se foi. A mim só me coube a tarefa do clique fotográfico e com agrado o
fiz. Ao Zé, ficam-lhe os tempos de ontem, em presença dos tempos de hoje. E
lembremo-nos enfim que nem as palavras, nem os actos, nem os próprios homens de
agora são, já, os mesmos de outrora. Parabéns Zé, pelo trabalho. Compreendo-o
muito bem!
Mário
Rui
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