A
comunicação popular e comunitária que visa promover a cidadania, ainda não foi
ao olvido. E, apesar de todas as revoluções tecnológicas e culturais, a verdade
é que a Rádio continua ‘sonora’. Daí que seja, ela mesma, o sinal de que tal
serviço público se mantém importante o suficiente para aproximar mundos bem
distantes. E quer estejamos a falar de informação ou de entretenimento, ou da mudança
da narrativa escrita à narrativa oral, certo é que, não obstante a evolução de
novas plataformas e formatos, todos convivem razoavelmente no contexto dos
desafios a superar no tempo de agora. No futuro, como será? Não tenho certezas.
No entanto creio que a Rádio não desaparecerá, e veja-se como exemplo o seu
fortalecimento através das possibilidades que a internet lhe proporcionou. Já
relativamente ao papel do jornalista, enquanto importante agente social, na
rádio também, mantenho-me mais céptico. Cá guardo as minhas razões sobre essa
dúvida, mas não sem deixar de elogiar os bons. Dos restantes, lanço mão de
parte do que dizia um editor (Bob Baker) de um jornal americano, quando sobre
alguns desses profissionais, sublinhava; “... há os maus e os que estão a
melhorar”. O Dia Mundial da Rádio comemora-se amanhã, 13 de Fevereiro. E rádio
tem perfil que se coaduna com o aproveitamento dos tempos livres e presos. E
mais, deixa-nos entusiasmados pelo seu acto, mantendo-nos no maior silêncio, o
que vale por não darmos conta da nossa presença a ninguém. Saber ouvir, é bom!
Mário Rui
___________________________ _____________________________
___________________________ _____________________________
Sem comentários:
Enviar um comentário