Estilista
americana vende camisola poveira como sendo sua e cobra dez vezes mais que uma
original (AQUI)
Pronto,
e é isto, a globalização. Uma arma poderosa, tão anónima e falsa quanto os
nomes dos “artistas” por detrás dos quais se esconde o vale tudo. E ainda há
gente que fica encantada com o enredo desta aldeia global. É que nem vale a
pena perguntar por quem os sinos dobram; eles dobram por vós, ou será por nós?
Nesta altura já só espero por um curso de Verão que me elucide sobre o preço a
pagar por tais bens que agora não têm dono, são de todos, são comuns, são do
mundo. Até que venha alguém capaz de pôr o mundo nos eixos. Por ora, vamos para
onde vamos e sem observarmos as cautelas requeridas. E há que aguentar a barca,
mesmo que a pilhagem ocorra à escala planetária. De outro modo tiram-nos a boia
de salvação, afundamo-nos, ou somos lançados para a margem.
Mário Rui
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