‘Silly
season’ no seu esplendor ou então o modo como certa imprensa em certos momentos
mergulha num mundo de fantasias como que a querer dar aos seus leitores a ideia
de luminosa essência (LER
AQUI). Imprensa, é do que falo, e a seguir de “não notícia”, algo de que
estamos todos bem servidos pelo que não vale a pena mais poeiradas sufocantes.
Mesmo que a época seca não produza novidade, não adianta nada o sacrifício de a
inventar.
A
seguir quero falar do senhor António Simões. Tirando o êxito profissional,
certamente lutou por ele e ainda bem que o mereceu, tudo o resto que veio dar à
estampa é igualmente poeirada sufocante. A quem interessará a sua vida íntima,
a sua orientação sexual, o seu casamento, o seu marido e por aí fora? Hetero ou
homossexual, é pertença que assiste a qualquer um e todos devem ter direitos
quanto ao modo como querem viver a sua vida sem que para tal tenham de “dar
festas” para divulgar aquilo que são ou deixam de ser na esfera privada. E
também não me parece, mas isto sou eu a pensar alto – até eu tenho direitos,
não? – que seja a orientação sexual de cada um o factor determinante para o
sucesso de uma existência. Até porque, nas mais variadas posturas pessoais,
“não é pelo facto de os homens serem bípedes que 50 homens são uma centopeia”.
(G. K. Chesterton)
Mário
Rui
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