Com
uma explicação tão “profunda” quanto esta, de pouco vale perguntar se aquilo
que vemos e ouvimos na televisão é verdadeiro ou falso! De pouco vale, também,
perguntar se a presença destas vozes vagas na televisão tornam o futuro dos
emigrantes portugueses na Venezuela mais risonho ou mais negro. É o chamado
dito, por dizer, sem qualquer "plano", mas sem canseira, diga-se
também. Depois, bem, depois, quando o tambor der o último toque, eu quero ver o
que vai acontecer. “Há meios militares, civis e do INEM que estão já prontos
para intervir num cenário de emergência”. Sim? Mas vão todos para a Venezuela,
depois? Ou servirão só para receber as vítimas, já moribundas, em Portugal? Em
circunstâncias destas, nunca vi ajuda possível pois se quisermos que o sucesso
acompanhe os nossos propósitos, jamais deveríamos perder de vista, como tem
acontecido, os seguintes factores; a vontade, o tempo, a distância, o comando e
sobretudo uma boa política de antecipação a problemas destes!
Mário
Rui
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