Se
não gerirem o terreno ”têm de o vender” (LER
AQUI)
Isto é uma festa e quase que me
abrasava na intensidade deste 'inflamável' discurso. Prevenção, protecção,
regulamentação, imposição e penalização de bom senso, percebo e aprovo. Agora
esta coisa do “não gere, tem de vender”, já me parece prepotência a mais. É que
esta suposta superioridade moral que quer presidir ao destino dos haveres e
direitos dos cidadãos, cheira-me a postura não só de mediocridade, como de
enaltecimento da própria mediocridade. Porra, atacar os melhores para valorizar
os piores, coloca todos na vala comum para não ter de admitir que existe o joio
e o trigo. Ou será que já estamos no reino do Kim Jong-un? Bem sei que são
coisas diferentes mas, já agora, aproveitem tal ímpeto tentacular e obriguem o
Estado a vender também estádios de futebol abandonados, pavilhões gimnodesportivos
sem qualquer utilização, vias rápidas por onde não passa carro que se veja,
rotundas rodoviárias absolutamente desnecessárias, aeroportos sem passageiros
e, vá, alguns novos censores mal disfarçados de fiscais da esforçada vida dos
outros. Dos que estão cansados de aturar estas espécies de génios capazes de
lidar com todo o tipo de assuntos.
Mário Rui
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