E
tinha de mudar outra vez? Até parece que foi o relojoeiro quem fez o mundo. A
hora vai morrinhar, o céu cair em neblinas e do sol não se sabe por quanto mais
tempo vai dormir. E, lá para as 5 da tarde, na meia sombra que a seguir se faz,
fica a incerteza de pirilampo ou de estrela que a essa hora se veja. E eu a dar
por isso, e eu a saber que podia ter um sol até tarde, que não seria mais o
vazio do escuro. Começa então existência mais cinzenta, roubada ao tempo claro,
cheia de sobressaltos e onde a miragem altera, para pior, os panoramas. Já
estou farto do novo Inverno.
Mário
Rui
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