Talvez
os únicos par(a)lamentos do mundo, tirando o inglês d´hoje, capazes de
transformar fatos em factos. Uns cobrem-se em excesso, outros despem-se. Não
emito opinião quanto ao que cada um enfarpela ou desenfarpela já que, mesmo que
quisesse dar desambiciosos conselhos de “savoir vivre”, isso seria tentativa vã
de endireitar o mundo visto que ele há-de acabar torto. Assim, como não visto
labita em nenhuma confraria política da moda, proponho-me vir a terreiro apenas
para ver com a minha luneta de um só vidro, os aspectos burlescos inerentes às
coisas sérias e o lado sério que existe sempre em todas as coisas burlescas. É
um direito de que não abdico. Dito isto, contem comigo é para estar atento ao
trabalho que fazem no hemiciclo os pequenos actores medíocres que se
transformam, de um dia para o outro, em artistas que se querem coroados pela
fama. Esse sim, é assunto que me preocupa! O resto, são trapos que tapam ou
destapam carências.
Mário Rui
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