Tolerem-me
o arrojo de afrontar a “sabedoria” dos que dirigem, dos que dão o treino e dos
que jogam. Mas, caramba, são não sei quantas promessas, outras tantas
expectativas, um rol de narrativas supostamente vitoriosas, encantadoras
vontades de ganhar antes do jogo, e afinal falta sempre a força de dar forma ao
que se imagina. E assim, pergunto; até onde se perdem os surtos de tanta
prosápia, até onde se somem os voos desta tão parca crença? Estou farto de
ouvir e sentir o que os olhos não vislumbram e a paixão não sente. Se o Benfica
não é melhor do que isto quando passa a fronteira, se o Benfica não é melhor do
que isto quando joga cá dentro, então, não somente não peca o que se ira, eu
mesmo, como certamente peca o que não se ira. E note-se que nem toda a ira é
maldade. Se, no mais das vezes, rebenta agressiva, muitas outras é oportuna e
necessária porque pode constituir o específico da cura. O resto, são derrotas.
O resto, é o triste e pobre Campeonato português, bem reflectido no exterior,
coisa em que confundimos a aparência com a realidade. Enfim, mas quer seja internamente
ou fora de portas, talvez comece a ser tempo de falarmos da hora das
responsabilidades e da hora da conta e do castigo. No Benfica, também. E que
cada um entenda o problema como quiser, e faça o que puder. Mas eu, nisto aqui,
faço o que devo. Benfica sempre, mas assim não!
Mário Rui
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