Foram
à reunião à mesma hora, na mesma cidade, no mesmo prédio, o mesmo interlocutor
e todos de gravata. Ainda bem!
Tão
iguais, tão parecidos, tão semelhantes, tão estruturalmente dedicados, que
apenas o sistema capilar torna fácil distinguir o Filipe do Nuno e o Varandas
do Pedro. Se for ao contrário, vair dar ao mesmo. Ainda bem!
E
não tiveram que provar as suas identidades pois se tivessem de o fazer, todos
tinham de se descompor! Ainda bem!
E
nenhum disse; - a sua presença nesta casa é desnecessária, para não dizer
inoportuna, inconveniente e censurável. Ainda bem!
O
resultado? Um empate, com prolongamento e tudo. Ainda bem!
Simplesmente
fantástico. Com toda a certeza não houve tamanho regozijo quando D.João I
arrumou com os espanhóis em Aljubarrota. Ainda bem!
Enxugo
a fronte às costas da mão e saúdo-os pela união. E
digo-lhes adeus com a mão, com a mão aberta. Ainda bem!
Vê-los
juntos e aprumadinhos, foi um consolo. Ainda bem!
Só
não desejo é outra pandemia como razão única capaz de os voltar a juntar. A de
hoje, é-nos muito cara. Ainda mal!
Bem
que já podiam ter feito destes ajuntamentos cordatos a razão de ser do nosso
futebol.
Mas
como o Verão, que é o futuro do verbo ver, está à porta, logo veremos, que é
para eu voltar a dizer; AINDA BEM!
Mário Rui
___________________________ _____________________________
___________________________ _____________________________
Sem comentários:
Enviar um comentário