Desculpem
lá, mas não resisto. Não é obrigatório
que o meu riso se comemore neste país na ceia de Natal, pode-se comemorar, por
um momento de excepção, num almoço de Natal, na véspera do dia de Natal. Não há
nada que o impeça. Bom, mas em não havendo nada que o impeça, acho melhor
começar a rir-me hoje mesmo. São diversos os tempos, mas a comédia é a mesma e
ao que expõe a coisa assim, o senhor do bigode, só posso chamar-lhe um expoente
máximo. Realmente há muitos que não nasceram para falar e caladinhos seriam um
poema. Mas enfim, a redução qualitativa da comunicação é um facto consumado e
que entrou em franca falência. O rídiculo e o triste vivem em quartos
contíguos! Ao que chegámos!
Mário Rui
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