Há
dias em que, se me perguntassem o que eu queria ser, responderia: tudo. Mesmo
que nos outros me apetecesse ser nada. Curvas, picos, planaltos, ou seja,
vivendo na montanha russa com um ano de coronavírus e a vida de pernas para o
ar mais o que falta ainda saber. Entretanto, a ciência lavrou o seu decreto;
vacinem-se! Temos saudades de quê? Não sei. De outras saudades talvez, sabe-se
lá. Se calhar de gargalhadas, assobios, de rosas adolescentes e de aromas
inebriantes. Sonho tudo. Estalidos, mil ruídos, mil rumores que são toda uma
eterna tentação num ano de surto que foi um furto. Saudade, é palavra de
boa-fé.
Mário Rui
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