Reapaixonei-me
pelo postigo, esse parente pobre do horizonte que se quer ver e sabe-se lá de
que soma de esforços não depende a vida nesta imobilidade de vistas.
«Em
primeiro lugar está proibida a venda ao postigo em qualquer estabelecimento do
ramo alimentar… a venda ou entrega de qualquer tipo de bebida, mesmo cafés…»,
disse Costa.
Pobre
horizonte, fecham-te lentamente como o véu de um templo que se cerra.
E
se um dia quisermos sair para respirar o ar livre de uma bela manhã de
Primavera, vamos lá ver se não nos arranjam outros postigos que nos cortem as
lonjuras.
Não
será tudo isto prudência a mais?
Mário Rui
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