A
Procuradoria adianta ainda que estas investigações vão prosseguir, “estando em
causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, corrupção
passiva e participação económica em negócio”. (LER
AQUI)
Será
mesmo que se trata de coisa susceptível de integrar algo em que alguém mexia, e
não devia, ou estaremos em eventual presença de caso furtado quando afinal
devia era estar manso de confusão? Caramba, que raio de conceição de assuntos
tão habituais neste país e com uma regularidade tão pendular. E a imprensa,
essa malvada, com a mania de que tudo anda torto, e lhe compete endireitar
tudo. Será que ainda não percebeu a equação da vida que passa? Imprensa, então
a vida hoje faz-se com estes dois termos - ganhos e perdas - pessoais, pois
claro. Logo, em assim sendo, cada vez mais me convenço que tratando-se de gente
que pode, há uns piores do que outros; que haja melhores, não acredito!
Lembram-se do último, o que desapareceu? Foi igual, guindado às maiores
culminâncias sociais por gestão “exemplar”, um príncipe da moderna escrituração
de contas, foi-lhe estendida uma passadeira de rendas mas o ingrato fugiu. Deve
tê-lo feito para não ter de ouvir as críticas acertadas da véspera, estando
agora talvez a preparar noutro sítio os sucessos prováveis do dia seguinte. O
caso fez barulho na aldeia, e como alguém lamentasse a perda de tão exímio
gestor, tudo está calado. Veremos o que vai acontecer agora, com mais um caso
em que a justiça vai de novo consultar o livro de razão de mais uma loja.
Mário Rui
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