(24 de Maio 2017) Depois de tanta gente
assassinada em Manchester,crianças também, muitas, talvez já fosse altura da
velha Europa se deixar do discurso do politicamente correcto. Fala muito das
suas “valentias” embora quase ninguém cite delas uma façanha autêntica no
combate a estas carnificinas e, isso sim, seria optar antes por um banir de
futuro que, deste modo, vai continuar apenas a assobiar um prolongado réquiem.
E é muito pouco, isto, e se alguém ainda acreditava que esta Europa tinha nos
músculos que pensam tanta força como na língua, então desenganem-se. É que sair
de casa, hoje, já começa a ser um não gozo de uma liberdade que tanto trabalho
deu a conquistar mas que se adivinha diversão que jamais saciará os loucos que
estupram, que matam. Nesta “olimpíada” de morte, Europa, é preciso manter as
barreiras em pé! Mesmo que alguns corredores as queiram derrubar. Andamos todos
à procura da face perdida da esperança, será que ainda não percebeste, Europa?
Mário
Rui
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