“População da Madeira já tinha
avisado: Um dia destes há uma desgraça"
(título e imagem: jornal
Público online)
Sinceramente começo a ficar
farto da choradeira solidária depois dos acidentes acontecidos, por parte das
autoridades locais, regionais e nacionais, todas sem excepção. Os acidentes não
acontecem por acaso mas aquilo a que invariavelmente assisto é à lenga-lenga ‘a
posteriori’ do “estão a ser ajudados os familiares das vítimas”, “tudo foi
feito para minorar os efeitos da tragédia”, “todos os meios acudiram
rapidamente”. E, no caso de hoje, na ilha da Madeira, até já ouvi um responsável
local dizer que “a árvore estava de boa saúde”. Porra! Porra! Porra! Deixem-se
de farsadas de rua que apenas servem para encher páginas de jornais, que depois
ainda traficam com a agonia dos sobreviventes e com o azar dos que se foram, e
comecem é a tratar de prevenir os acidentes. Estou farto dos vossos filetes de
grande desgosto, dos vossos suplementos choramingões. Afinal, nada disso
repercute sinceridade que ‘a priori’ evite que tragédias anunciadas pela vossa
inaptidão, incompetência, facilitismo, deixem de ocorrer. São já tantos estes
tristes acontecimentos que se de facto não vos assiste capacidade para tratar
da coisa pública, então demitam-se! E na Madeira, hoje, voltou-se a morrer,
porque perigo é a fonte geradora e risco é a exposição a esta fonte. E alguém
na Madeira, com responsabilidades nesta matéria, tratou a tempo e horas, e com
empenho, do perigo e do risco de “uma árvore de boa saúde?”
Mário Rui
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