Em
causa, explica a AdC, estão danos para os consumidores de cerca de 140 milhões
de euros. (LER
AQUI)
EDP:
aduba, rega, colhe, recebe rendas, fantasia, engana a clientela, mas é a EDP.
Dizem os jornais. E lá segue imperturbável por índole e por cálculo
profissional, sempre. É a EDP, dizem os jornais. São “evoluções” de um interior
bem gerido, pois então, que cria, engorda, distribui, compõe o rito da própria
tribo. É a EDP, não dizem os jornais. E tem autoridade, influência e força para
obrigar os jornais, o Estado, os governantes, o país, a não lhe medir os
passos, quanto mais a energia, a do chefe e a eléctrica. Nem o nome do gestor
de topo é assinalado. É a EDP, também não dizem os jornais e basta! Mesmo que
se ergam novos Deuses, ao lado, senão mesmo sobre o pedestal dos antigos; Bava,
Sócrates, Salgado, Pinho, Loureiro, Costa, Lima, Vara. Tudo divindades que, ao
tempo, desenvolveram a moral, adoptaram cultos de cuja culminância ficou a
bendita e infinita transformação da nossa sociedade e com corolário de que
vingaram as mil aparências da realidade. Ninguém viu, na altura. Continuamos
cegos, hoje. Não aprendemos nada! Viram-na, a essa luz da fortuna, passar como
relâmpago nos olhos, alguns inspirados. Poucos e fartos. E é Portugal, digo eu,
mas raros jornais o atestam. Nem d'outra lei precisamos. Esta está bem. Agora precisamos
é de bálsamo e conforto para os que pagaram a factura, serviu como ensino de
bocas humildes, e de muito desprezo pelos que viram, leram, mas não decoraram,
coitadinhos dos bocas largas. E se um dia certa imprensa vos disser que afinal
a EDP foi só o sobejante das divindades d’outrora, não acreditem nela. É que as
divindades nascem como cogumelos e a imprensa, alguma, é apenas um ajuntamento
de homens e mulheres com necessidade de obedecerem para não sucumbirem!
Mário
Rui
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