Há oralidades, presenças e cantares que nos estremecem os horizontes que algum dia sonhámos alcançar. São como lugares habitados por gente de eleição, onde o assento só pode ser tomado pelos que se aventuraram à quase perfeição. Se fosse vivo, estaria hoje a comemorar o seu 72.º aniversário. Figura de uma afinidade electiva, de uma vida impelida e mantida pelo desejo de transcendência plasmada no canto, na encenação, no que era capaz de transmitir aos que o viam e ouviam. Hoje, tudo isto é a “eternidade” de alguém que somou uma sequência ininterrupta de excelentes episódios aos quais só podemos chamar de “agoras” ainda felizes, repetíveis e insistentemente convocáveis. Parabéns, Freddie Mercury. E obrigado por ainda nos ser possível aprender a gostar de quem sabe estar connosco.
Mário Rui
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