Destas
“bolhas” feitas caos, que iludem a realidade do que somos e que só servem para
nos manter distraídos de tudo quanto tememos, é o que mais temos visto. É só
retroceder um pouco no tempo, e se for ao tempo quente, então o que nos vem à
memória são as lágrimas enxutas pelas labaredas da inoperância e contradições
roçando a pacatez das vítimas indefesas.
O
que dá mais que pensar é que nós ainda não pensamos!
"As
pessoas que vierem à final da Liga dos Campeões virão e regressarão no mesmo
dia, com teste feito, em situação de bolha, ou seja, em voos charter, com
deslocações para uma zona de espera. Daí irão para o estádio e depois para o
aeroporto, estando em território nacional menos de 24 horas, numa permanência
em bolha e com testes obrigatórios, feitos, em princípio, antes de entrarem no
avião", prometeu Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da
Presidência.
E
tudo anunciado para uma “bolha” que não existiu, mas teimando nessa mensagem
quando centenas de ingleses já vandalizavam a cidade e andavam à cacetada pelas
ruas do Porto.
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