Um
míssil russo atingiu um centro comercial em Kremenchuk, cidade situada no
centro da Ucrânia.
As
últimas informações dão conta de pelo menos 10 mortos e 40 feridos e estes
números tendem a crescer nas próximas horas, já que os bombeiros ainda lutam
contra as chamas.
Não
vamos longe, não. Por entre as linhas que leio a par dos grandes erros
políticos cometidos, leia-se chacinas atrozes a que assisto, apenas antevejo
desastrosos destinos. E dentro dessas linhas que leio e releio e das imagens
que as acompanham, com mais largos esclarecimentos fico e reparo, com espanto,
que os acontecimentos são de hoje, deste tempo, deste século que nos diziam vir
cheio de práticas de virtudes. Tudo ilusão e da realidade de hoje apenas fica
uma imagem depurada, ou seja, a essência da verdade que existe. Os cérebros já
não raciocinam, o coração não se comove e só as mãos realizam. Mata-se porque
sim, incendeia-se quando se quer. Afinal é tão fácil ser-se bom entre os
justos, quanto difícil é ser-se calmo entre os assassinos que irritam a vida,
tecendo-a e torcendo-a de ruindades. A certeza do presente diminui as figuras
que temos diante de nós. Nestes dias medievos, Putin, és um bárbaro, daqueles
que fazem os outros passar amarguras, fomes e sedes, com horizontes distantes e
firmamentos escuros. A tua guerra dolorosa, dilacera os outros países, enquanto
neste novo mundo(?) a bestialidade dos conquistadores desencadeia uma crueldade
insuperável. Repito, és um assassino!
Mário Rui
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