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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
Estarreja d’outrora (47 anos depois)
Eleições Autárquicas a 12 de Dezembro de
1976
Tomada de posse de Maria de Lurdes Breu
como presidente da Câmara Municipal de Estarreja, a 3 Janeiro de 1977.
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A NUVEM QUE RI (Há anos que a vi...)
E lá vamos nós nesta caminhada entre uma saúde e uma baforada de fumaça, quando as cabeças queimam e os cotovelos se estendem ao longo da tábua onde se escreve o que há a escrever. A noite vai cada vez mais alta, a lua some-se no céu, e a chuva cai. Hoje, a gotas mais leves. Andamos longo tempo pelo labirinto das ruas à procura do incomensurável desconhecido, quando afinal amanhã podemos ter uma risonha nuvem a assomar nos longes do horizonte, quer ela seja melancólica, ou inquieta, ou carinhosa. Não lhe encontrareis no fundo nem rancor, nem azedume, nem despeito. E nós, não equivocaremos a aparência com a realidade.
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Hoje é o dia 1 de Janeiro de 2023?
Hoje é o dia 1 de Janeiro de 2023? Bem
me parecia, porque o primeiro dia de um novo ano é sempre original na forma
como diz alguma coisa à nossa curiosidade de saber o que já sabíamos.
Mário Rui
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XANINHA REIS, ANDA COMIGO VER OS AVIÕES
Anda comigo ver os aviões levantar voo
A rasgar as nuvens
Rasgar o céu
Um dia eu ganho a lotaria
Ou faço uma magia
E que eu morra aqui
Mulher tu sabes o quanto eu te amo,
O quanto eu gosto de ti
Nem que eu morra aqui
Se um dia eu não te levo à América
Nem que eu leve a América até ti
(Canção de Miguel Araújo)
Mário Rui
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FELIZ DOIS MIL E SEMPRE A TODOS
FELIZ DOIS MIL E SEMPRE A TODOS
O tempo é assim. Dá-nos a verdadeira
explicação dos factos que percebemos, raras vezes a justificação das
impertinências que não entendemos. De todo o modo, certo é que forja-se de novo
a cada ano que finda. Se não conhecemos de perto o que se apresenta, ficamos em
dúvida sobre o que vai ser. Ano terminado é sempre ano de que a posteridade se
encarregará de ler com mais atenção e ainda mais interesse se tiver sido ano
acontecido demais. Um ano fornece imagens, nós encarregamo-nos das palavras.
Estas, às vezes, por algum tempo se conservam mudas por não saberem o que dizer
ou pensar mas no fim de um ano, mesmo que o nosso hoje seja diferente de
qualquer um dos nossos ontens, tem sobretudo importância de modo a que as
palavras reforcem pontes para o tempo que há-de vir. Não vem mal ao mundo se vos
parecer que escrevo palavras do passado para os futuros pois o que pretendo é
apenas escrever as do futuro para os presentes. Feliz Ano Novo para todos com
um amor no peito e um bem ao lado. E assim fecho a onda do nosso tempo com o
tempo que ainda tenho. Tem verve, este tempo! O que seria o mundo sem ele,
mesmo que tenha ficado para trás também. Um respiro, uma subida à superfície
para tomar fôlego e voltar a nadar o tempo presente, eis o melhor remédio para
continuar a fitar o horizonte da existência.
Mário Rui
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MORREU PELÉ, A MAIOR LENDA DO FUTEBOL MUNDIAL (29 Dezembro de 2022)
MORREU PELÉ, A MAIOR LENDA DO FUTEBOL
MUNDIAL – DESCANSA EM PAZ, REI!
A LENDA JAMAIS SERÁ ESQUECIDA
A maior lenda da história do futebol
mundial, Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, foi um dos
pioneiros na modalidade.
Morreu hoje em São Paulo aos 82 anos,
após uma batalha contra o cancro.
Um homem com ‘H’ grande que nasceu com a
bola a seus pés. Cada movimento, cada passe, cada golo era especial.
Pelé impressionava os adeptos com a sua
agilidade, técnica e paixão pelo jogo.
No livro de aniversário da FIFA de
1904-1984, Pelé é aclamado como o jogador que fez do futebol uma forma de arte.
A Federação Internacional de Futebol
também se refere ao avançado brasileiro como o Futebolista Mundial do Século,
enquanto o Comité Olímpico Internacional o considera o maior desportista do
século passado. Pelé era o rei do futebol.
Honra à sua memória, Glória aos seus
feitos inigualáveis.
Mário Rui
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Finalmente foi à cabeleireira, a Alexandra dos 500 mil!
Finalmente foi à cabeleireira, a
Alexandra dos 500 mil! Enternecem-nos tanto desprendimento, tanta simplicidade,
tantas virtudes. E agora vem a pergunta; de que “beleza” será o ano de 2023, em
termos de Governo, e de cabelo arranjado e barba feita? Aqui já estou a falar
de homens, certo? Dura cada ministério um mês certinho. Não seria melhor, logo
no princípio do ano, nomear o Presidente (assessor do desgoverno) doze
governos? Desta maneira evitavam-se as crises e os consequentes percalços.
Mário Rui
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"Vetting", senhora jornalista?
E também não haveria umas palavrinhas
portuguesas, mesmo que muito simples, para substituir o “vetting”? Por exemplo, “… como evitar demissões por
causa do passado dos governantes? A observância rigorosa dos deveres, da
justiça e da moral, pode ajudar”. Até a lusa-língua come por tabela, senhora
jornalista.
Mas, se for capaz de as encontrar, por
favor, para benefício de futuros leitores, envie os seus anglicismos para
‘verificação’ prévia da censura linguística! Vai ficar-lhe bem essa
‘verificação’.
Mário Rui
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Não resisto a esta “publicidade” sobre a EDP
Não sendo muito o meu jeito para
escrever de modo grosseiro, para obscenidades já bastam as acções do mando
reinante que cercou o país, não resisto a esta “publicidade” sobre a EDP que
por aí vai fazendo caminho. Também não sei quem foi o autor, mas conheço bem os
trapos coloridos da miséria, como se fossem bandeiras de vitória, motivo pelo
qual acho o vídeo verdadeiramente esclarecedor quanto ao assunto nele tratado.
Ademais, como dizia Miguel Esteves Cardoso, “É pior falar mau português do que
falar mal em bom português”! Abram a pestana. (VER AQUI)
Mário Rui
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A despenteada vergonhosa
Com um misto de serenidade búdica e indiferença olímpica, ninguém deu conta do estilhaçar de uma janela de um Airbus da TAP por onde voaram 500 mil euros. Foi pena, porque com o esvoaçar do dinheiro, perdeu-se também o sentido de escala, o senso das proporções e o sentido das prioridades. Não é a primeira vez que acontece uma coisa destas na companhia aérea nacional, pois nós, mais do que a pressentir, nunca conseguimos percebê-la. São coisas do destino, algo que visto de um lado, é um todo em si, e, de outro lado, é parte de um todo mais vasto. Leio estas coisas em busca de um vestígio de inteligência, de um aceno de esperança, de um sinal de dignidade, ao menos para que possa defender o meu país ante o trono da ignomínia. São observações esparsas, as minhas, não pretendem traçar um diagnóstico de conjunto, mas indicam fortemente no sentido de uma suspeita: a suspeita de que algo no cérebro nacional não vai bem. E diz o jornal Negócios que “Alexandra Reis aterra no Governo com 500 mil euros de indemnização paga pela TAP”. Concordo! Há já décadas em que os portugueses não têm nada a comunicar ao mundo senão os ecos dos seus saques domésticos. Recebeu a indemnização em Fevereiro passado. E por aqui me fico. O presente escrito, portanto, trata daquilo que não existe; VERGONHA!
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Discurso do primeiro-ministro coloca Portugal no país das maravilhas
“Discurso do primeiro-ministro coloca
Portugal no país das maravilhas”
“O primeiro-ministro de Portugal,
António Costa, disse, em discurso, na noite de domingo (25), que há razões para
os portugueses terem confiança, apesar do cenário de incerteza internacional,
salientando que a trajectória de redução do défice e da dívida coloca Portugal
“ao abrigo das turbulências do passado”. Um discurso marcado pelo auto-elogio e
pelo optimismo excessivo, que contrasta com as crescentes dificuldades vividas
pela população, atingida pela inflação e pelas carências na habitação, na saúde
e na educação, entre outras”.
Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro e,
já agora, Sua Excelência Senhor Presidente da República, seu assessor.
Se há um prazer em celebrar o
"distinto mérito" de um contemporâneo, misturado com certo grau de
vaidade de todo indesculpável, em parecer completamente ilusório quanto ao que
disse, onde terei eu como encontrar alguém que possa elogiar e, com mais geral
aprovação, satisfazer esses sentimentos? É que as pessoas simples não páram de
confundir com notícias o que leem nos jornais ou veem na TV. O mundo, meus
Excelentíssimos, eu descobri que é um grande tolo, em especial quanto àquele
particular sobre o qual se tornou necessário falar de maneira ardilosa. E,
embora eu diga nada mais do que a verdade, ainda mantenho na cabeça que nem
sempre se deve expor toda a fantasia. Esta última, entretanto, administrei-a de
modo a não ocasionar diminuição alguma do prazer que as Vossas acções deverão
proporcionar a alguns, embora as próprias patranhas possam muitas vezes ficar
desapontadas por não poderem satisfazer-se. Solicito permissão para expressar
os meus mais “calorosos agradecimentos” àqueles que se dispuseram a
desfavorecer-me com comunicações e conselhos, tal é o modo como V.Exas. querem
conduzir a minha vida, mas não sem antes dizer-vos que não me é nada útil ver
as fraquezas que acompanham as Vossas mentes. De resto, guardar seja o que for,
com intuito de deixar rasto, é coisa que não faço. Tão-pouco me preocupa o
destino daquilo que escrevo, pois não somente me escasseia a vaidade, como já
vivi o suficiente para me aperceber de como, à excepção de uns quantos
verdadeiramente notáveis, é ilusória e passageira a fama de quem faz
malabarismos circenses.
Recebam, meus Caros Senhores,
Do vosso “amigo”, infiel mas humilde
servo por imposição, um muito obrigado postiço pela “abundância” dos Vossos
corações.
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Ministro da Saúde e as declarações de ironia histórica
O Ministro da Saúde lembra que o Governo
tem vindo a prosseguir, desde 2015, um caminho de investimento e reforço do
SNS, que se tem traduzido, todos os anos, numa maior dotação orçamental. Sublinha
que este compromisso "é renovado" no Orçamento do Estado para 2023,
que prevê que as transferências para o SNS totalizarão 12.297 milhões de euros,
o que representa um aumento de 1.177 milhões de euros em relação a 2022, de
1.868 milhões de euros em relação a 2021, de 3.269 milhões de euros face a 2019
e de 4.423 milhões de euros face a 2015. A mim parece-me que esta declaração é
de uma tremenda ironia histórica pois o quixotismo é como os holofotes -
iluminam partes do palco enquanto deixam o resto na escuridão. É que, sim, hoje
os portugueses vivem melhor do que em 1974. Mas em 1974, também viviam melhor
do que em 1910. Já agora, e para terminar com chave de ouro, só faltou este
acrescento ao discurso do ministro. É um problema de álgebra social que se não
resolve, já que dinheiro, parece que há, falta é quem o saiba administrar bem. A
grave lacuna que persiste em certas mentes não é saberem poucas coisas. Nem
tão-pouco saberem mal as coisas. É antes saberem um excesso de coisas erradas,
porque lhes dá muito jeito. Sinto-me desobrigado de fingir o que não sinto. Era
só. Boa noite.
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Vá ao circo. Mas não me chame.
"Não prevemos que haja mais constrangimentos, sabemos que vão acontecer alguns", disse Manuel Pizarro, ministro da Saúde, aos jornalistas, em Lisboa, sobre as Urgências Hospitalares durante o período de Natal e Fim do Ano”.
Só o stress para perceber "Não
prevemos que haja mais constrangimentos, sabemos que vão acontecer
alguns", deu-me cabo do juízo. O que vale é que agora vou relaxar para não
ficar com o sistema nervoso.
E sobre o modo como se expressa o
ministro, eu só sei é que a saúde no meu país, se divide em duas correntes: a
contínua e a alternada.
Desgraçados dos que têm de recorrer à
alternada ou mesmo dos que precisam de uma “peça” original para a maleita, pois
têm de recorrer a uma oficina autorizada!
Mário Rui
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O Fim
Final do Campeonato do Mundo de Futebol. A despedida foi ontem e agora regressemos então a casa. Boa viagem...
Mário Rui
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Está tudo aqui no nosso Portugal visto por O’Neill…
«Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
surdo e miudinho,
moinho a braços com um vento
testarudo, mas embolado e, afinal, amigo,
se fosses só o sal, o sol, o sul,
o ladino pardal,
o manso boi coloquial,
a rechinante sardinha,
a desancada varina,
o plumitivo ladrilhado de lindos adjectivos,
a muda queixa amendoada
duns olhos pestanítidos,
se fosses só a cegarrega do estio, dos estilos,
o ferrugento cão asmático das praias,
o grilo engaiolado, a grila no lábio,
o calendário na parede, o emblema na lapela,
ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!»
Mário Rui
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AS CHUTEIRAS SEM PÁTRIA E SEM UM PINGO DE VERGONHA
Depois da eliminação de Portugal, Parlamento aprova condenação do Mundial no Catar.
Depois
da eliminação da selecção nacional, o Parlamento aprovou um projecto de
resolução do PAN que propunha a condenação da realização do Mundial 2022 no
Catar.
O
projecto apresentado pelo PAN foi aprovado com os votos a favor de quase todos
os partidos, incluindo a bancada do PS, depois de o seu secretário-geral e
primeiro-ministro se ter deslocado ao Catar mais do que uma vez para assistir
aos jogos da selecção.
Reparem
bem ao ponto a que chegou a hipocrisia desta gente.
E
agora cospem no prato em que comeram a sopa, num atraso pustulento, em nome das
suas doenças mentais infantis.
Gente
medíocre agarrada a utopias velhas de um século, ignorantes que disfarçam a
própria estupidez em ideologia, para os fins mais asnáticos, por meios
estapafúrdios.
Antes
não lhes ouvimos uma tentativa, sequer, de condenar o Catar pelas suas práticas
atentatórias da condição humana, para já não falar no ninho de terroristas a
quem dá cobertura e da corrupção no processo de atribuição da organização do
Mundial a esta tão “democrática” terra, o Catar.
Agora
vêm com esta imunda “honradez” ostentada em tranquilo cinismo, baseado na
crapulosa legislação que os protege.
Mentirosos,
negadores, defraudadores, trampolineiros, intrujões.
Maldita
seja a ‘pornopolítica’.
Um
dia tereis uma estátua de bronze - todos vós - Marcelo incluído, sob os braços
ternos de uma grande deusa verdadeiramente nua a que alguns ainda chamarão de
República Portuguesa, celebrando assim os seus heróis postiços cujas denúncias
“didácticas” para o país são sempre feitas quando se abre o alçapão aos ratos.
Deste
modo, o país caminha da verdade para a mentira e os tolinhos deste povo que vos
suporta, lá continuam a crer nos beijinhos e abraços que vós dais aos sheiks
das Arábias, Rainhas e Reis, lambidos pelos grão-finos da outra hipocrisia
internacional.
Só
os cegos, infelizmente, acreditam na "utopia" e só os profetas
enxergam o óbvio.
Mas em Portugal, o aldrabão é um património da nacionalidade. Que tristeza!
Mário Rui
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Edição de Dezembro 2022 do jornal "OConcelho de Estarreja"
“O
CONCELHO DE ESTARREJA” EM DEZEMBRO:
ÚLTIMA
EDIÇÃO DO ANO E COM VOTOS DE BOAS FESTAS
É
com o colorido da quadra que se avizinha que fazemos a manchete da edição de
Dezembro do jornal “O Concelho de Estarreja”, lembrando que o Natalim já abriu
portas para os miúdos, mas também para os graúdos.
Dos
restantes destaques podem os leitores do mensário aceder à respectiva
informação mais em detalhe nas páginas interiores, onde falamos da apresentação
da Revista “Terras de Antuã - 2022” e da aprovação do Município quanto à
desagregação das freguesias de Beduído e Veiros.
A
não perder, também, uma leitura mais atenta aos resultados do Concelho no que
ao Censos 2021 diz respeito e suas repercussões locais.
Das
cheias provocadas pela chuva intensa, estas mais preocupantes, ficam as imagens
que valem mais do que mil palavras.
Do
mais que secular Club Pardilhoense, vivo e activo há 114 anos e dos 18 da
elevação de Pardilhó a vila, não nos esquecemos, pois são efemérides que nunca
se perdem no tempo.
E
porque os acontecimentos antes de serem globais são locais, aqui os deixamos,
fazendo o nosso papel.
Ler
Faz Bem, mergulhe na nossa oferta!
Mário Rui
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Declaração Universal dos Direitos Humanos
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