E lá vamos nós nesta caminhada entre uma saúde e uma baforada de fumaça, quando as cabeças queimam e os cotovelos se estendem ao longo da tábua onde se escreve o que há a escrever. A noite vai cada vez mais alta, a lua some-se no céu, e a chuva cai. Hoje, a gotas mais leves. Andamos longo tempo pelo labirinto das ruas à procura do incomensurável desconhecido, quando afinal amanhã podemos ter uma risonha nuvem a assomar nos longes do horizonte, quer ela seja melancólica, ou inquieta, ou carinhosa. Não lhe encontrareis no fundo nem rancor, nem azedume, nem despeito. E nós, não equivocaremos a aparência com a realidade.
Mário Rui
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