“O Porto é uma cidade livre e devemos ter a liberdade de dizermos o que queremos”
Não
disponho aqui nem do espaço nem da intenção de discutir esta séria e imensa
problemática
(LER AQUI) , nomeadamente dos conceitos que presidem a estas atribuições.
Apesar disso, entendo que não bastará dizer “sente-se, aqui está a sua
condecoração”. Para a dar, o percurso dos condecorados deveria estar sempre
associado a um sólido processo. Ora, ignorante como estou quanto a alguns
“processos”, coisa que não abona em meu favor, reconheço, fico-me então pela
ideia de que há uma moderna presunção que entende que medalhas são coisas que
podem ser exploradas sem limites. Este risco da gratuidade, digo eu, está a por
em causa as leis absolutas do belo, da verdade, do sério e do bem. Mas enfim,
quando começo a pensar alto dá-me para isto, eu que tenho a mania que nobilitar
outrem devia ser acto elogioso pelas virtudes inequívocas desse mesmo. Bom,
ainda albergo algumas esperanças, desde logo quanto às melhoras da minha lenta
compreensão para talvez depois abandonar estas minhas insolentes opiniões
acerca do justo e do injusto deste mundo cujo grande despropósito é justamente
não lhe perguntarmos qual é o propósito.
Mário
Rui
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