Deputada
inglesa que se opunha ao Brexit morreu no hospital após ter sido baleada e
esfaqueada
Pacifiquem-se,
meus amigos. Matar, é matar. E se muitos continuam a instigar ódios que
assassinam, fundados apenas em posturas tão imbecis quanto o são as reacções
aos contextos e impulsos do momento presente, então as notícias vão certamente
continuar a falar de um destino futuro a um só tempo trágico e desastroso. É
que não se matam crenças, maneiras de ser, tendências pessoais, gostos, modos
de vida. Ceifam-se vidas humanas, só porque sim. E choca-me saber que antes e
depois de toda a bala assassina que deforma o mundo ter cumprido o seu fatídico
papel, ainda encontre gente incapaz de assumir a sua própria culpa no engrossar
destes actos, se mais não fosse, já chegaria o facto de serem plateias
incitantes. A culpa não é do destino. É nossa! Talvez não fosse inútil, a quem
mata, mas também a quem ovaciona disfarçadamente tanto rancor, arrancar a
semelhante raiva uma palavra de contrição. E tanto se me dá que a morte se
chame Orlando, Paris, Bristall, Istambul, como não. Não obstante tudo, a
“legitimidade da história” não pode convocar a idade medieval à vida de hoje.
Mário
Rui
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