Euro 2016 - Sejamos
sinceros. E já agora, Fernando Santos, cuida da comunicação.
Agora
pouco importa saber se o que jogámos existiu ou se foi antes figura imaginária.
Há algo que tenho por certo, uma originalidade que é esta; somos sempre
melhores antes do jogo começar. Nos domínios onde ele deve ser vencido, quase
sempre perdemos. Daí que aceite permanecer céptico em relação a feiticeiros e
milagreiros do futebol com as suas histórias de encantamentos, mesmo quanto aos
seus exorcismos. Enquanto este modo de representar Portugal continuar
impregnado da Providência, dificilmente mostraremos mais futebol e chorar
oportunidades perdidas também não assegura nenhum glorioso sucesso, sejamos
pragmáticos. Quero ver se agora serei melhor compreendido mas, visando prevenir
uma irascibilidade, reitero um VIVA à minha bandeira, mesmo que a rendição da
selecção dure para além do tempo de jogo com a Hungria, algo que não desejo. E
convoco a bandeira porque é a única que não me deixa cair nos excessos do
demais ou do muito pouco no que à minha apreciação diz respeito. E por aqui me
fico, judicioso quanto baste.
Mário
Rui
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