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sábado, 30 de janeiro de 2021
Vacinar funcionários de pastelaria? "Não quisemos deitar vacinas ao lixo"
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Casimiro da Silva Tavares
29
Janeiro 1933 - 24 Janeiro 1995
Como
se o pudesse esquecer, amigos que fomos desde a minha infância até à adultícia.
Mas
eu, nisto aqui, faço ainda o que lhe devo; recordá-lo.
Mário Rui
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Estou farto de charcos estagnados
Se é para continuar fechado no castelo,
invertendo as bases da minha existência, já não estou muito para interiores
desalentos contemplativos. Ressalvo assim a condição de rever imagens, formando
delas ideias ainda quentes de modo a ficar com a alegre impressão por elas
produzida. É pouco, se calhar, mas pelo menos não se esfuma a vibração
sensorial de um tempo pleno de recreios e sem aspecto tão penitente como o de
agora. Já faz falta uma pequena coisa, que é tudo; a paixão pelo muito que nos
identifica. Uma coisa que dá matiz à vida e a ver vamos quando é que esta
cristalização nos iça a ponte levadiça. Quem ousará despertá-la? É que estou
farto de charcos estagnados!
Mário Rui
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Auschwitz: horror numa só palavra, abominações inenarráveis
27 de Janeiro de 1945: libertação do campo de
concentração Auschwitz-Birkenau e dos desvarios da inveja, do orgulho e da
loucura que fizeram com que se desse mais valor à organização da tragédia
humana do que à supremacia das boas relações.
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Quem me chama de longe?
E então fui ver a chuva grossa. Levei com ela
e foi curioso pois não sendo este tempo coisa que me afine a alma, molhei-me
sem opressão estranha. Instantes breves, não fosse a clausura perguntar-me: -
donde vieste? em que penas e em que pensas? Dir-lhe-ia que tinha vindo do sítio
onde agora as situações são apenas narradas em vez de sucedidas, de penar por
não acenar nem chamar ninguém e a pensar em quem anda errante no mundo semeando
tormenta. Molhei-me, pelo travo amargo dos dias, mas sentindo o desejo de voar
para o alto dos meus melhores passados. A liberdade é um abraço, um vigor, nem
que seja de chuva!
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Desconfinação minha
Mário Rui
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Winston Churchill
Winston Churchill - 30 de Novembro de 1874 —
24 de Janeiro de 1965.
“Um optimista vê uma oportunidade em cada
calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade.”
Mário Rui
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Até à meia-noite, falai baixo, se falais de eleições (23 Janeiro 2021)
Porque hoje é sábado, do qual se diz, e com
carradas de razão, que é sempre o dia anterior ao domingo, e que tem a
enormíssima qualidade de ter só as 24 horas do costume, convém então aproveitar
as quatro que restam para reflectir. Acabadas que estão mais umas tantas
alegres campanhas, diria Eça;- … nasce enfim o dia, o domingo desejado». Amanhã
se verá.
Mário Rui
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Linguagem que até faz bíceps
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Da China estou eu farto!
É destes que eu gosto. Sem papas na língua e
desprendidos do politicamente correcto. São os que procuram o aplauso em si
próprios, e muito bem, antes de o procurar nos outros. É pena que não sejamos
todos tão frontais quanto ele, pois se o fizessemos, talvez as fontes da
estupidez e da loucura humanas não nos tivessem levado ao estado sanitário em
que estamos! (LER
AQUI)
Mário Rui
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Estarreja d'outrora
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Se até este entende...
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EUA; o antes e o depois (20Jan. 2021)
De resto, não participo em falatórios, apenas
almejo hierarquias de estatuto e de honra. BOA SORTE, AMÉRICA!
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Como recusar-me?
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“Medida excepcional”. Restaurante dos deputados abre para jantares
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PÉROLAS!!!
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Porque hoje é sábado
Porque
hoje é sábado e diz um abraço ao outro; - abraça-me, vale a pena, abraça-me,
que vais gostar. E fazem fila alguns dos nossos sonhos nunca dantes sonhados.
Até quando? Sabe-se lá, o caminho está cheio de gente e vai toda para o sítio
dos sonhos, lá onde os abraços não estejam só os dois.
Mário Rui
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Aveiro d'outrora
Iniciativa
do JN e da Câmara de Aveiro dá a conhecer a evolução da Avenida Dr. Lourenço
Peixinho, nesta cidade. Oferta prolonga-se até Dezembro.
Mário Rui
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sábado, 16 de janeiro de 2021
Eleição Presidencial 2021
Tanta
gente deveras preocupada com a abstenção e atulhada de tanto preconceito quanto
aos votos nulos e em branco, como de resto incumbe a gente de prol, e eis que
desaguamos nisto sem que veja um único ar de frenesim por parte de quem quer
que seja, nomeadamente dos alistados na Brigada da Verdade Única.
O
candidato que afinal não é candidato, Eduardo Baptista, figura em primeiro
lugar no Boletim de Voto presidencial (até a roleta foi manca) mas, não
obstante tenha formalizado a sua candidatura nos prazos legais e, por isso,
consta do Boletim de Voto, o Tribunal Constitucional recusou-a por estar
incompleta, só que os Boletins de Voto já tinham seguido para impressão.
Entretanto,
a Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração
Interna faz saber que, por essa razão, os votos cujo quadrado assinalado seja o
correspondente à candidatura acima referida serão considerados como votos
nulos. Coisa linda!
Então
e quantos serão os votos neste senhor que vão para o caixote do lixo. E se
forem milhares? Não têm qualquer importância? Quem perde e quem ganha com isso?
Habituado
por uma longa autodisciplina a suspender outra opinião mais caceteira sobre
assuntos deste calibre, de contrário apelidar-me-iam de “populista” – eu que
não sou candidato a nada a não ser à verticalidade dos princípios - apenas acho
que é lamentável que quem de direito se ocupe de verificar o real a partir do
irreal dos factos, mas nunca a partir dos factos segundo a sua real natureza.
E
por aqui me fico, embora dolorosamente consciente do declínio moral deste
candidato, mas também de quem quer apagar um erro com outro erro gritante e
igualmente pouco respeitável.
Nunca
imaginei que o voto pudesse baixar a este nível!
Mário Rui
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Novo Estado de Emergência
“A
renovação do estado de emergência tem a duração de 15 dias, iniciando-se às
00h00 do dia 16 de janeiro de 2021 e cessando às 23h59 do dia 30 de janeiro de
2021, sem prejuízo de eventuais renovações, nos termos da lei”. (LER
AQUI)
Mário Rui
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O parlapatão e o humilde
Miguel Sousa Tavares: "Vitorino, vamos tê-lo aqui outra
vez daqui a 4 anos?"
Tino: "Miguel, as presidenciais são de 5 em 5
anos."
Mário Rui
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A sinceridade da China e a cumplicidade do Tedros
O
director da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse estar “muito
desapontado” com a China por esta não ter ainda finalizado as permissões para a
chegada da equipa.
Já
vem tarde, esse desapontamento. Teria sido útil era no início de 2020, quando o
que imperou foi a submissão a um país forte que mais não foi do que servilismo.
Foi também isso que nos empurrou para a esquina da rua do hospital e quase só
faltou que nos dissesses que se tratava da rua do progresso. Cata-te, Tedros!
Mário Rui
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David Bowie
David Bowie
8 de Janeiro de 1947 / 10 de
Janeiro de 2016
Mário Rui
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Sobre o frio, fiquei esclarecido
Mário Rui
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sábado, 9 de janeiro de 2021
Como vencer um debate sem precisar de ter razão
Tenho
assistido aos debates entre os candidatos à presidência da República. Ainda bem
que terminam hoje estas (in)diferenças olímpicas e suas pobres consequências
entre cada um dos pretendentes a Belém. Sobretudo porque agora, e com uma
serenidade budista, já posso dizer que percebi bem a medida do carácter dos
seus autores e da causa a que servem. Da influência dos presidenciáveis num
Portugal de futuro é que não percebi muito já que a elevação de linguagem nas
causas escolhidas e defendidas deixou muito a desejar. Só faltou o dedo em
riste a roçar o nariz do adversário tal foi o maquiavelismo autopromocional de
algumas candidaturas e, em especial, a ausência de um quadro maior da história
das ideias que façam enriquecer os eleitores e permita erradicar de vez a
política trauliteira. A única conclusão séria que consegui reter e, já agora,
não me parece despiciendo referi-la, é que seria bom que os candidatos
soubessem como vencer um debate sem precisar de ter razão. Apesar de tudo, que
cada eleitor vote como muito bem lhe aprouver.
Mário Rui
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Está frio
Está
frio. Frio que gela as mãos e, até, sabe-se lá porquê, a alma, que para uns
pode ser uma constante expressão deles próprios e para outros a mudez sagrada
do que são. Cada um é como cada qual e ponto final, mas a verdade é que venha o
frio na asa da rajada da tarde invernosa ou tão cedo se eleve a névoa da
madrugada, continua a sentir-se frio. E, mesmo que a aurora por vezes pareça
querer trazer sinal esplêndido de sol morno, oprimido por uma leve angústia, já
o sonho de um dia fantástico não é o mesmo. E lá ficamos no íntimo com as
reminiscências de harmonias não ouvidas porque o frio tem uma vontade enérgica
de nos cercear a multiplicidade dos nossos prazerosos atributos. Enfim,
valha-nos nestes invernos a reflexão que, essa sim, sempre se pode servir quente.
Mário Rui
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Portugal ultrapassa os 10 mil casos. Internamentos sobem há 5 dias consecutivos
Constatado
este infeliz exagero, bem que podia discorrer sobre o mesmo juntando-me assim
aos ideólogos, tudólogos, sociólogos e ainda emparceirar com os colapsólogos e
astrólogos que habitualmente encontram explicações para casos destes, como de
resto para todos os outros e não importa de que natureza. Mas não, não o faço.
A esse oceano de talento que vem espalhando esclarecimentos em todos os meios
de comunicação, desde o tempo da Maria da Fonte até aos dias de hoje, não me
junto. Como toda a horda é genericamente imperfeita, para não dizer estúpida,
convém não pertencer a facções insignificantes até porque quem acha que sabe
tudo é porque anda muito mal informado. Prefiro ouvir os que sabem da poda e
largar de mão os meros comentadores de cenários. Dito isto, reivindico pois o
direito ao silêncio num mundo cada vez mais barulhento, sendo que tudo o que
não desejo é um novo ano velho. De resto, é por estas e por outras que não
quero que o agora nascido saia ao pai. O que deveras me alegraria era poder
congeminar projectos de futura prosperidade, em que os olhos se perdessem
divagando apenas amenidades, mas sempre na companhia dos que sabem o que dizem
e nunca dizem o que não sabem. Falo dos médicos que estão na linha da frente,
enfermeiros, auxiliares de saúde, a quem tiro o chapéu, faço por esquecer os
políticos de meia tijela, os comentadores pretensiosos que são convidadas a
subir ao palanque para opinar e a turba imensa de bisnagas de fel que por aí
esguicha saber sem nada saber. Que sejam os profissionais de saúde a
explicar-nos a razão de tanta desgraça, e nunca essa "elite" de
palradores cheia de planos mágicos que virou agora massa.
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Porque hoje é domingo
Porque
hoje é domingo, não está calor e continuamos confinados. Felizes os que se
podem refrescar sem restrições.
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Resolução única para 2021
Guardar
tudo o que de bom me aconteceu em 2020, esquecer tudo o que de mau se passou. E
que venha então uma frescura nova de primavera, com vinte mil réis de venturas
para quem as quiser.
Mário Rui
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