Tal
e qual como fizeram com as pescas e a agricultura, fechámos e desmantelámos
para acompanhar a Europa … com balelas. Agora resta saber o que vão fazer com
os aviões, outro voo picado de mil teorias que surgem para morrerem, de mil
esforços perdidos e limitados em tudo pela imperfeição terrena e já com mais de
meio século sem fim à vista. Entrementes aparece o comboio, porque dizem que
”Portugal tem hoje os mesmos quilómetros de caminhos-de-ferro que em 1893"
porque "a monarquia construiu quase tudo da rede ferroviária que hoje
temos". No entanto, mesmo que D,Duarte Pio de Bragança, de contente, ainda
quisesse dar uma ajudinha ao carril, eu diria que o rei vai nu porque não é do
Entroncamento. Assim, esta dialética sobre o cavalo de ferro ainda vai dar
muitos saltos mortais. Mais realista, é a do passageiro antigo que ama as
coisas simples e mais vagarosas, porque acredita no lugar que lhe compete e na
botelha triunfante que põe enfim ordem em gritarias populares. E ademais a ver
a paisagem a passar, mesmo que esse “progresso”, para alguma gente, consista em
retrocesso.
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