Sobre
os pronunciamentos e os despronunciamentos desta tarde, que mais se assemelham
a uma sociedade de socorros mútuos!
Portugal,
unido a um Portugal sem palhaços, aproveitaria das vantagens de uma
incorporação num grande país. Encostados aos vizinhos, talvez voltássemos a
botar figura e, já agora, esperaríamos que a América se perdesse para, aí sim,
sermos de facto nós a descobri-la, outra vez, e não outros. Seria por certo
coisa boa pela vantagem que tal inovação podia trazer à nossa terra. Se assim
não for, resta-nos uma revolta de camponeses e uns santos de pau. Confesso-lhes que é o mínimo que se pode
exigir como processo de organização revolucionária que faça de Portugal um país
de gente capaz de evitar o triste espectáculo que nós damos das nossas
vergonhas perante o mundo. Era só e não faço qualquer outro pronunciamento por
muito que me desafiem a fazê-lo!
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