Claro,
com intuitos de mera galhofa, mas sobretudo por achar, e bem, que a caricatura
auxilia em muito a desmontar este pretenso jornalismo (des)feito pelo Correio
da Manha, sem til no ‘a’. Neste canal, os ‘entrevisteiros-tarefeiros’ são as
pessoas encarregadas de sujeitar a um questionário quem quer que lhes apareça à
frente, e de inferir das respostas obtidas um grande número de pretextos para
encher espaço, para não dizer chouriços, de fazer palpitante e de vender o
género ao freguês rapidamente. Não admira pois que daqui resulte um amontoado
de inconsequências, sendo que, do que se trata é de encher o número custe o que
custar. Em não se querendo coisa séria e com sentido para publicar, recorra-se
então a um escândalo, um crime, um adultério, ruas com dramas ou tragédias,
tiros, sangue a escorrer pela calçada ou a uma alcovitagem pandémica. O povinho
não espera, quer é disto e nestas alturas é o CM quem salva a situação, sem
escrúpulo nos meios de fazer leitores e espectadores. Em Portugal, a depressão de
algum jornalismo é coisa assente!
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