Já num aperto forte da alma e do coração, sinto as meninices que vivemos juntos, as mãos marotas das nossas tropelias que se juntavam como um talismã desse mágico microcosmo de maravilhas, feitas pelos putos que fomos, mais o Jose Luciano, também amigo do peito e irmão. E, agora, tudo se esfuma neste abalo terrível que me deixa transido de tristeza e pesadume. Pouco mais consigo dizer sobre uma existência repentinamente decepada, e o mais que sei é que mesmo insistindo na justa pretensão de te ter de volta, sou obrigado a render-me ao abrir dos olhos à realidade evidente da minha impotência. Fica em paz, querido amigo, mas eu, nisto aqui, faço ainda o que devo. Abraçar-te de carinho pelo lugar que ocupaste na minha vida.
Mário Rui
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