Desconfio que na imagem faltará muito mais gente, sobretudo a portuguesa. Admitindo que não se veja por estar sob tanta nota espalhada ao vento, ainda consinto que se tratará de gente de imaginação ardente, apaixonada do incógnito, do misterioso. Trabalhem. É exatamente o que fazem os homens sérios quando têm fome e, mesmo assim, têm de pagar a décima à Fazenda. Afinal, sumidades do fisco, tendes discutido tanto o presente, que é necessário é discutir-vos melhor o passado. Deve ter sido lindo, deve. A vossa dialética de hoje dá, na verdade, saltos mortais. A nossa vai mais devagar e honesta porque não tocamos nesses papéis que não provam outra coisa senão uma verdade já velha, agora de gente nova, que sabemos como o simples ver o sol aos quadradinhos era eficaz convosco!
Mário Rui
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