Eu
bem digo, e com toda a razão (peço desculpa pela imodéstia), que a reflexão
marcada para o dia imediatamente anterior a um acto eleitoral, não serve para
absolutamente nada. Quando muito, a tê-lo, o que seria importantíssimo era
marcá-lo justamente para o dia seguinte às eleições. Isso sim, seria pensar
atinadamente na flutuação de coisa real, em vez de se magicar em coisa sonhada
que habitualmente só resulta em fantasia que não se concretiza. Basta de lérias
à sombra da utopia e do marasmo mental. São mais que horas de acordar para
mudar… e pensar. Troquem lá o dia e deixem-se de cantigas. Habituado por uma
longa autodisciplina a suspender o juízo até encontrar uma evidência ou uma
prova suficiente, acho que finalmente achei uma para esse tal dia. Mudem-no,
porque vai dar jeito a muita gente!
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