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de Setembro de 1946 / 24 de Novembro de 1991 - 31 anos depois
Freddie
Mercury - o melhor de todos! E quando assim o lembramos, não é por insistência,
é por necessidade! Porque dentro de nós temos sempre esta voz de eterno brado.
Há
oralidades, presenças e cantares que nos estremecem os horizontes que algum dia
sonhámos alcançar. São como lugares habitados por gente de eleição, onde o
assento só pode ser tomado pelos que se aventuraram à quase perfeição. Se fosse
vivo, estaria hoje a comemorar o seu 76.º aniversário. Figura de uma afinidade
electiva, de uma vida impelida e mantida pelo desejo de transcendência plasmada
no canto, na encenação, no que era capaz de transmitir aos que o viam e ouviam.
Hoje, tudo isto é a “eternidade” de alguém que somou uma sequência ininterrupta
de excelentes episódios aos quais só podemos chamar de “agoras” ainda felizes,
repetíveis e insistentemente convocáveis. Parabéns, Freddie Mercury. E obrigado
por ainda nos ser possível aprender a gostar de quem sabe estar connosco.
Mário Rui
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