É feliz e ilustrada toda a velhice que
chegou a conhecer e a avaliar os prestígios e as ilusões da vida. A descortinar
as harmonias e as incertezas do Universo e a admirar em pleníssima convicção,
infinita bondade e sabedoria, o que por aí vai. É por isso que o saber dos que
mais vivem, é interior e sereno. E que jeito nos dá a solidão destes sábios.
Assim fossemos capazes de guardar os faróis de uma vida e, então, estariam
explicados os fenómenos mais difíceis e complicados do relacionamento humano.
Mário Rui
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