sábado, 20 de novembro de 2010

Crisis? What Crisis?


ACTUALIDADES

“Aproxima-te um pouco de nós, e vê! O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a um rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Isto não é uma existência, é uma expiação. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!”

Moeda de troca.

Se tempo é dinheiro, vamos então pagar a crise com o tempo.

Notas de culpa.



Os nossos políticos ofendem-me devido à maneira como apresentam as ideias que lhes ocorrem: exibem-nas com tamanha insistência, procuram persuadir-nos com artifícios tão grosseiros que se diria que se dirigem a mentecaptos. Quando consagro um certo tempo às suas artes, sinto-me sempre em «má companhia»