quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Estarreja d'outrora

(Legenda de Artur Castro Tavares)   

Antigo edifício da câmara e cadeia, ao fundo, lado esquerdo. Praça, lado norte, quem vai hoje para a Rua Dr. Souto Alves.


Mário Rui
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Estarreja d’outrora


Antigos alunos do Externato de Dom Egas Moniz


Mário Rui
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Estamos todos no mesmo barco

... e todos enjoados. Pelos sonhos que não mais podemos sonhar, e pelos erros que não podemos de novo repetir.


Mário Rui
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SLB de volta a casa



Mário Rui
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Ninguém se pode queixar de não ter um amigo podendo ter um cão!


 

Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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Portugal entrou na vasta senda das prosperidades!


 Portugal entrou na vasta senda das prosperidades! E qual dirá ainda mais e melhor? E para prova mais clara de que o céu se interessa por estas autárquicas, o Verão escolhe esta ocasião para se apresentar com fundo azul. Mas não há triunfos fáceis, como não há rosas sem espinhos, nem céu sempre assim. O que vale é que serão os eleitores a fazer ainda muito melhor, ou talvez pior, e isto porque todas as histórias de amor eleitoral têm um final qualquer. Umas acabam bem, outras num casamento…


Mário Rui
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Capa da edição de Agosto do jornal “O Concelho de Estrreja”


 

Mário Rui
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Ainda bem




Mário Rui
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Amigos, 7 de Agosto de 2121


Mário Rui
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E nunca é feio o que muito amamos; A PAZ!


'Little Boy / Fat Man'

76 anos depois, de modo a que jamais sejamos tão estranhos entre nós quanto isto.

Bombardeamentos atómicos das cidades de Hiroshima (140 mil mortos) e Nagasaki (70 mil mortos) – 6 e 9 de Agosto de 1945.

Se para mais não servir, que fique a recordação do quão funesto é viver em guerra.

O que esta data evoca é tudo aquilo de que não sentimos falta e de que não precisamos para viver seguros e confiantes.

Quando passamos por horrores destes, sempre perdemos alguma coisa de nós, sendo que outros perderam mesmo tudo.

E nunca é feio o que muito amamos; A PAZ!


Mário Rui
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Pichardo dá ouro a Portugal


 "Pichardo dá ouro a Portugal".

"Forma de agradecer ao país que me apoiou"

Ainda que não fosse ele um atleta de elite, mas, como tal, com igual direito a se ilustrar, bastaria a perspectiva do agradecimento humilde para nos fazer cuidar dele com afinco, pois há sempre que escolher entre todos os melhores, os que são mais sinceros, modestos e mais úteis! Parabéns, Pichardo.


Mário Rui
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Marilyn Monroe 1 de Junho de 1926 / 4 de Agosto de 1962 (36 anos)




Mário Rui
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Pares improváveis

Em o interessado/a se achar descontente, tenha a bondade de avisar a fim de marcharmos para o exílio.

Discotecas podem reabrir este domingo com regras da restauração. Isto é, na pista só podem dançar cadeiras com mesas. Pares improváveis e os pobres dançantes, que durante toda a noite se fartaram de gastar a paciência, vão para a cama assobiar uma cantiga da intemporal Maria Cachucha, para gozarem, ao menos, de um pedaço de boa música. Mas tudo neste mundo tem compensações. Se não tiveram o prazer de um pé de dança, tiveram o não menor prazer de contarem à parceira/o o drama pungente por que que passaram. E é nesse dia que fica resolvido o divórcio, por comum desacordo, face a uma noite sem … música.



Mário Rui
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Ou tudo ou nada! E na praia, sai também de cena o arame farpado e a baioneta?


António Costa, em 29 de Julho, e após ter andado mais de um ano a tratar-nos a todos como tolinhos e irresponsáveis, diz agora que «Temos de assumir de uma vez por todas que a população é responsável e adulta e, portanto, não é o Estado que tem de andar a definir a régua e esquadro qual é o número de pessoas com quem é preciso usar máscara.» Tratemos então com respeito entidade que, se alguma coisa prejudica, muito mais ainda remedeia, mas tarde e a más horas. E, como são mais de 10 milhões de bocas (4.917.794 homens e 5.430.098 mulheres, não vá alguém acusar-me de fazer discriminação de género), que se calam, de direitos de que se não valem, de vontades aniquiladas pela ignorância ou pela dependência, cuidem-se todos porque abandonar a régua e o esquadro será salvar Portugal. O Governo passará a fazer os seus avisos, as suas leis, os seus decretos, numa forma que, elucidando os interessados pelo pitoresco recorte das suas frases, sem material de traçar linhas retas ou ângulos perpendiculares, chame a curiosa atenção de todos. Pronto, a regra agora é que cada um absorva oxigénio e exale gás carbónico e vapor de água nas proporções que muito bem entender, já que o Estado, a que chegámos, dispensa por completo tanta minúcia arreliante, como nunca antes o tinha feito e vá-se lá saber porquê. Talvez, tudo isto, por um cómico encher de boca deste Estado ou pelas contradições e ninharias que lhe povoam o cérebro ou, quem sabe, por causa de um autoritarismo confuso que somente consegue revoltar. Por mim, vou mais por esse banzé fenomenal que representa o testemunho cabal da incoerência de certos “estadistas”, criados por um lamentável engano de agulhas no caminho de ferro da celebridade!

Ou tudo ou nada! E na praia, sai também de cena o arame farpado e a baioneta? 

António Costa, em 29 de Julho, e após ter andado mais de um ano a tratar-nos a todos como tolinhos e irresponsáveis, diz agora que «Temos de assumir de uma vez por todas que a população é responsável e adulta e, portanto, não é o Estado que tem de andar a definir a régua e esquadro qual é o número de pessoas com quem é preciso usar máscara.» Tratemos então com respeito entidade que, se alguma coisa prejudica, muito mais ainda remedeia, mas tarde e a más horas. E, como são mais de 10 milhões de bocas (4.917.794 homens e 5.430.098 mulheres, não vá alguém acusar-me de fazer discriminação de género), que se calam, de direitos de que se não valem, de vontades aniquiladas pela ignorância ou pela dependência, cuidem-se todos porque abandonar a régua e o esquadro será salvar Portugal. O Governo passará a fazer os seus avisos, as suas leis, os seus decretos, numa forma que, elucidando os interessados pelo pitoresco recorte das suas frases, sem material de traçar linhas retas ou ângulos perpendiculares, chame a curiosa atenção de todos. Pronto, a regra agora é que cada um absorva oxigénio e exale gás carbónico e vapor de água nas proporções que muito bem entender, já que o Estado, a que chegámos, dispensa por completo tanta minúcia arreliante, como nunca antes o tinha feito e vá-se lá saber porquê. Talvez, tudo isto, por um cómico encher de boca deste Estado ou pelas contradições e ninharias que lhe povoam o cérebro ou, quem sabe, por causa de um autoritarismo confuso que somente consegue revoltar. Por mim, vou mais por esse banzé fenomenal que representa o testemunho cabal da incoerência de certos “estadistas”, criados por um lamentável engano de agulhas no caminho de ferro da celebridade!


Mário Rui
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Há que aumentar a prole

Numa certeza antecipada de decréscimo, a parte mais séria do cortejo que já fomos e hoje somos, é esta; preservem-se os mais velhos para defender os seus foros e tradições, os novos para gerar mais compatriotas, porque desta banda não há interesses a defender. Pelo contrário, há tudo a conquistar. De outro modo, lá se vai esse saboroso fruto que se chama a população de Portugal.

A 28 de Julho iniciou-se uma nova fase dos Censos 2021 com a disponibilização dos seus primeiros resultados: os Resultados Preliminares. Nestes primeiros resultados observa-se que a população residente em Portugal, à data de referência dos Censos 2021, é de 10.347.892, representando um decréscimo de 2,0 % face a 2011. Ou seja, Portugal tem hoje  menos 214.286 residentes do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos Censos 2021. Em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional tinha sido entre 1960 e 1970, indicou o INE. Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).


Mário Rui
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Mercadoria perigosa




Mário Rui
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Parabéns, Mick Jagger

26 de Julho de 1943 (idade 78 anos)

Sir Mick Jagger

O maior faz hoje anos! Setenta e oito congratulações!

Presença e voz couraçada na virilidade que faz toda a diferença, persiste no modo louvado de fazer-se ouvir. Trabalho talvez absorvido até à idade dos loucos amores e desamores, que importa, o certo é que permanece êxtase capaz de continuar a arrombar os nossos melhores sentimentos musicais e os outros todos que vêm por simpatia. Lindo, mesmo de regalo, grande Mick. Parabéns e obrigado por me manteres íris inquietas e outras tantas sossegadas nas sentidas comoções que me assaltam lá desde (I Can't Get No) Satisfaction,‘She’s a Rainbow’, 'Party Doll', ‘Lady Jane’, ‘Angie’, 'You Can't Always Get What You Want', ‘Miss you’ e tantas outras, tudo transparências mágicas que são minhas inquilinas há já uma eternidade. Inabalável teimosia a tua, não te vás daqui quando não a música fica mais sozinha e partida de soluços.

 

Mário Rui
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Parabéns, Afonso Henriques!


 Parabéns, Afonso Henriques!

Volta, se calhar até já estás perdoado.

Pese embora não haver unanimidade quanto ao dia em que veio ao mundo aquele que viria a ser o primeiro rei de Portugal, apelidado de "o Conquistador", assume-se agora que terá sido lá pelo dia 25 de Julho de 1109. Assim, passaram ontem 912 anos sobre o nascimento de D. Afonso I, mais conhecido por D. Afonso Henriques. Ensinaram-me os professores, e nisso também as carteiras da escola primária me deram preciosa ajuda, que entre a perda do ano e a mais que certa perda do brio escolar, sempre era melhor ouvir atentamente uns e tomar bom assento de trabalho e estudo nas outras por forma a evitar tais danos às primeiras luzes intelectuais. Era o tempo em que aprendíamos uma série interminável de noções gerais, mas quantas vezes lapidares, sobre todas as coisas deste mundo. Quando a aula corria mal, também nos ensinavam a pôr o dorso curvo, mas pronto, a primária, quando não preparava para diversos ofícios, virava sala turbulenta, muitas vezes uma aventura. Bom, mas voltando então ao aniversariante, dele sempre fiquei com uma ideia fixa ainda que, concedo, não raras vezes de caligrafia tremulante pois mais tarde vim a saber que afinal o homem batia na mãe. Ora, se foi daí que a sua propagandeada musculatura tirou a rijeza de que ainda hoje goza, então há que dizer que o deviam ter posto numa escola primária. Teria aprendido a ser filho e homenzinho. Dito isto, volto-me agora para o outro lado, o que melhor o caracterizou; quando dava ares de chefe, dizem, punha a barriga para diante e cruzava os braços na espada, como quem dizia ao país: «peço a palavra!». Aqui já era um caderno de significados. Grande Afonso! Mas também quando lhe cheirava a gente a mais lá pelo condado, acho que tinha um ar sonhante de bailado mouro, intermédio dançante onde a espada, a armadura e o cavalo, não eram propriamente jogo dócil, nem diversão de espécie alguma. Aludo a estes episódios, e assim fecho a data, só para lembrar que hoje já não são as pessoas que conquistam terras, cidades, independências, mas antes as ideias. E que gozo me daria saber o que pensaria o Afonso sobre isto. Afinal, parece que ninguém gosta do muito que se passa hoje mas, no fundo, todos dizem muito bem de coisas de que toda a gente diz, está muito mal. Parabéns, Afonso Henriques! Volta, se calhar até já estás perdoado.


Mário Rui
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Primeiras eleições autárquicas em democracia -12 de Dezembro de 1976.


 
Mário Rui
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Faina, dura faina


 
Mário Rui
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Salreu/Estarreja d'outrora


 

Mário Rui
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Covid-19: de novo sozinhos. Até quando?

Pronto! De novo sozinhos. Até quando? Ninguém sabe. Acho que já somos veteranos desta guerra e lá regressamos aos monólogos, que, afinal, são diálogos de nós connosco próprios – entre o nosso sentir de ontem e o nosso sentir de hoje, entre o que somos e o que já fomos.

O Governo anunciou, hoje, que o número de concelhos em risco elevado e muito elevado subiu de 90 para 116. A incidência continua a crescer, mas o ritmo é mais lento. (22 Julho 2021).


Mário Rui
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Tóquio 2020/21

Tóquio 2020/21: o que convirá assegurar é a ligação entre os anéis. Elos, dão sempre sentido à vida!


Mário Rui
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