sexta-feira, 2 de maio de 2014

Benfica - A história do futuro




















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Benfica sagrou-se bicampeão europeu há 52 anos!
2 de Maio de 1962!
 
Este é um dia que os benfiquistas jamais vão esquecer, uma vez que o Sport Lisboa e Benfica conquistou a Taça dos Clubes Campeões Europeus pelo segundo ano consecutivo. No Estádio Olímpico de Amesterdão (Holanda), o Benfica defrontou o poderoso Real Madrid na final, triunfando por 5-3. José Águas, Cavém, Coluna e Eusébio, com dois golos, foram os marcadores de serviço no embate frente à formação de Puskas e Di Stéfano. A equipa completa, era a seguinte:
Guarda-redes - Costa Pereira
Defesas laterais - Ângelo e Cavem
Defesa Central - Germano
Médios - Mário João e Cruz
Avançados - José Augusto, Coluna, José Águas, Eusébio e Simões
Treinador - Bella Gutmann
Para chegar à final, o Benfica eliminou o FK Áustria, o Nuremberga e o Tottenham. Depois de ter conquistado a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1961, onde bateu o Barcelona na final, o conjunto “encarnado” voltava a erguer o troféu, após suplantar o Real Madrid. Um dia inesquecível!
 
Mário Rui
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Guerra na Europa?
























 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
Que descansem os mais cépticos relativamente aos festejos futebolísticos que por ora alguns vivem, e com toda a justiça, posto que, para os ganhadores, esta pequena superioridade neste tempo de conveniência não nos faz esquecer as precauções e reticências a tomar face à inconsistência de uma Europa e de um certo mundo de ambições e vaidades desmedidas. Se muitos portugueses sentem hoje força de ânimo porque uma equipa de homens mostra ao velho continente e demais parcelas humanas como se faz uma vitória, esses mesmos também sabem do mal profundo que as coisas apenas miseráveis representam. E sabem ainda mais; sabem que a gula dos mais fortes, em faltando-lhe uma coisinha bem pequena, o respeito pela independência e dignidade dos outros, só lhes confere pobre autoridade para matar a nobre humildade que se encontra nos mais simples e modestos. É por isso que, na Rússia como na Ucrânia, na Alemanha como na América, como em qualquer outro lugar, mas sempre sítios onde há ‘malévolos inocentes’ que tudo pensam e fazem sem pedirem licença aos de boa-fé e sem que a estes últimos lhes dediquem apreço pela sua boa consciência, muito custa entender o que são compromissos sérios e favoráveis. Merecidos festejos por uma qualquer briosa vitória são tão sérios e seguros quanto uma boa repulsa às extorsões metodizadas dos que preparam, mais uma vez, o enterro da nossa civilização. Sempre os mesmos! O futebol já não ensandece, o que cria insânia são as síncopes dos poderosos que ultrajam com as armas o domínio dos fecundos.

 


Mário Rui
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