segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Esta merda tem de acabar - Jacques Fresco

Carnaval



Qualquer pessoa dirá que não há nada como o Carnaval da sua própria cidade – se for o caso – e eu digo o mesmo.

Fazer parte do Carnaval da terra é como ser adepto ferrenho de um clube. Dizemos que o nosso é sempre o melhor, mesmo que saibamos que lutamos pela manutenção. Neste caso, o Carnaval de Estarreja joga a Liga dos Campeões de todos os carnavais do país e nunca nos deixa ficar mal.

O Carnaval de Estarreja é como um grande derby que apaixona grandes e pequenos e que nos aproxima das pessoas que raramente vemos no resto do ano. Digam o que disserem – e essa é uma das vantagens de viver nas pequenas cidades - há qualquer coisa de familiar e modesto naquele desfile e nas pessoas que o compõem, nas festas de apresentação dos grupos e na música brasileira que só ouvimos nesta altura.

Fazer parte do Carnaval de Estarreja – do dia e da noite – faz-me sentir em casa, com a manta nas pernas e a lareira acesa. Tudo o que a ele diz respeito é tomado como nosso e não precisamos sequer de pedir licença para nos sentarmos no sofá ou para nos descalçarmos. Nem sequer nos preocupamos com as cerimónias à mesa.

O Carnaval de Estarreja não é especial só porque sim. É especial porque dele faz parte um longo ano de sangue, suor e lágrimas; é especial porque não precisamos de nos esforçar a explicar a ninguém porque é que cá começamos o Carnaval em Outubro – como se os outros fossem perceber; é especial porque não há nada nele que nos distancie, só aproxima…ainda mais.

E rivalidades saudáveis à parte, sabemos que a única coisa que era capaz de nos fazer ficar em casa nas noites do Carnaval de Estarreja não era a recusa do governo em conceder tolerância de ponto na terça-feira, mas uma catástrofe natural qualquer.
E a mim escusam de me dizer qual é o maior do país ou onde é que faz menos frio. Eu só sei que o meu Carnaval – e os que dele fazem parte – é o melhor de todos!
Rui André

Madonna at the Half Time Show - Super Bowl 2012



Ainda hoje não sei bem qual a razão mas a verdade é que esta 'madona', musicalmente, nunca me convenceu. E note-se que os meus intentos musicais, até apontam no sentido de reformar os meus próprios pensamentos. Mesmo assim, não alinho. Então prefiro chamar-lhe uma excelente professora de marketing. "A case study" .


Mário Rui