segunda-feira, 30 de outubro de 2017

“O pior dia da vida de uns, foi o melhor dia da vida de outros”


Eu não queria escrever, mas jamais serei abjecção ou súbdito do mal. E dizia a repórter de uma estação de televisão a propósito dos incêndios que recentemente, como de resto mais remotamente, ceifaram vidas. “O pior dia da vida de uns, foi o melhor dia da vida de outros”. Lapidar, a afirmação. Nojo de Estado, com o estômago cheio dos tombos dos outros. E geme, geme postiçamente com a dor desses mesmos. Nojo de Estado que tudo permite e tudo cala fruto de uma deliquescência encefálica. Que leprosidade geral. E a justiça, meu Deus? Não investiga? Que destroço de País! Não há gestos deste Estado, por cavalheirescos que pareçam, que se não possam interpretar como um manguito a Portugal, aos portugueses! Vejam, vejam na televisão a intervenção de responsáveis ordinários e funestos em causas da Nação! Chafurdeiros asquerosíssimos. É só! Tenho o orgulho de sério demasiado contundido para continuar.
 
 
Mário Rui
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