domingo, 6 de fevereiro de 2022

Descansa em Paz, meu pequeno anjo




Mário Rui
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Porque hje é sábado




Mário Rui
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Monica Vitti

D.E.P. - Monica Vitti

3 de Novembro de 1931, Roma, Itália / 2 de Fevereiro de 2022, Roma, Itália

Ficou conhecida sobretudo a partir dos anos 60 quando protagonizou vários filmes de Michelangelo Antonioni. Tinha 90 anos.

 

Mário Rui
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Guerra Colonial


Há 61 anos começava a Guerra Colonial portuguesa, um massacre entre pessoas que não se conheciam para proveito de pessoas que se conheciam mas não se massacravam.

E quem queria saber do martírio dos outros?

«Na guerra não chorei. Choro agora porque podia ter tido uma vida muito melhor»

 

Mário Rui
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A podridão profunda em que nos afundámos

A podridão profunda em que nos afundámos está bem estampada nestas palavras que a cada dia vemos desabrochar num fulgor de gangrena à superfície do pântano. Os meus sonhos não cabem nas urnas de votos destes partidos visados por este fulano, mas acho que tudo o que não for sancionado por incitamento à violência fundamentalmente grosseira e funestíssima, é um erro. É o mesmo que desonrar a civilidade, aquilo que aprendemos com a democracia e sobretudo aquilo que nunca será lição a dar aos nossos filhos, esses que queremos que sejam o alicerce do sentimento e de expressão moral de uma democracia que não se torne em carnificina mas antes em relações de saudável parentesco.


Mário Rui
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Por aí


Mário Rui
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A tarde declinava amena

Se em mim desaguasse o mar, ainda hoje por ele sentiria uma tentação escondida nas aparências mais risonhas, no folguedo mais descuidado e inocente dos meus verdores, abraçados às carícias a que tantas vezes o refluxo da marulhosa vaga, perfumada na ondulação saudosa, me deu. Quase embalsamado na areia, vinham-me aos ouvidos vozes e presenças que me segredavam mistérios indefiníveis que ainda hoje me fazem sentir o desejo de voar para o alto, até perder-me no azul das memórias. Quando o vejo, com os olhos fitos no horizonte, há sempre uma aparição risonha que me fala de uma lembrança e saudades vivíssimas. Ainda lá estão os meus passos.


Mário Rui
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O Regicídio

114 anos depois!

A 1 de Fevereiro de 1908, o dia do Regicídio, no regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço.

De um só golpe, Costa e Buiça, decapitavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um pouco preparado D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que culminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.

 

Mário Rui
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“Conforme já alguém o disse, “Portugal é feito por nós. Só falta desatar os nós”



Mário Rui
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A feia do PAN

“Todos os eleitores têm de usar “máscara cirúrgica ou máscara FP2 de forma adequada, durante todo o processo eleitoral”, e não devem optar por máscara comunitária.  Assim recomenda a Direção-Geral de Saúde num parecer técnico partilhado em 20 de Janeiro para garantir segurança no acto do voto para as eleições legislativas de dia 30 de Janeiro”.

Portugueses de primeira e de segunda? A pergunta é legítima. A resposta é simples.

Talvez pense que pondo na cara uma nota pelintra de (in)diferença, isso lhe dê uma certeza antecipada de sucesso, quando afinal só a torna ainda mais arrogante e feia, até neste baile de máscaras

Mas o que acontece em Portugal é que há pessoas que, para além de serem feiosas sem máscara, são ainda mais fedúncias quando as utilizam.  Assim como os diamantes, as tristes figuras desta política (?), são eternas. Mas enfim, as crianças de hoje não são como as de antigamente. As de antigamente cresceram e hoje são adultas.

 

Mário Rui
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A rigorosa disciplina do mosteiro!

Dizei-me por que misterioso acordo, por que estranha afinidade me mandam reflectir antes de um acto eleitoral. Que circunspecção! Termino aqui a lista destes prodígios políticos e mais não direi de várias outras enormidades milagrosas semelhantes já que, aí sim, teria era de tapar o nariz para evitar tantos nauseabundos homens das cavernas.


Mário Rui
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Libertação de Auschwitz

27 de Janeiro de 1945

Libertação de Auschwitz: 77 anos da canibal ambição do extermínio

Que miséria a nossa. É percebendo estas terríveis experiências que eu penso um pouco na série inextinguível e infinita de gente dada ainda hoje à loucura de conquistar o céu.

Condenados à morte por crimes que jamais praticaram, nunca lhes valeram os pedidos nem os protestos de inocência.

E o que escreveu o despacho e o firmou por sua própria mão foi o que de mais horrendo e bárbaro o planeta já viu.

O fogo desta chacina, o fogo enorme do forno, ou o cheiro mortal da câmara de gás, antes mesmo do último banho(?) , lambendo tudo, triturando tudo, lá se ia fazendo por entre o rir das labaredas fatais até que a terra desfeita em cinza se envergonhasse.

Quanta mentira, quanto veneno, quanta traição? E quantos corpos foram sementeiras de dores. Seria uma loucura, na verdade, se conservássemos alguns sentimentos compassivos para com tão grande bando de assassinos. Esquecê-los também seria o pior de tudo!


Mário Rui
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Por aí


 

Mário Rui
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Por aí


Mário Rui
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A BANDEIRA É UM ESCUDO CONTRA A COVID-19


Notícias recentemente chegadas à minha redacção caseira, e de fontes absolutamente inquestionáveis, dão conta de uma nova e inequívoca cura para o SARS-CoV-2. Ou seja, esta apoteose de showmícios, só comícios, arruadas, quermesses, boa gente para  mandar representar Portugal dizendo que está de excelente saúde ao estrangeiro, e afins, tem-se afirmado em letra redonda como sendo multidão com extraordinário gáudio da amantética de trinados políticos. Afinal, tudo isto é um bom exemplo do modo como deve ser feita a profilaxia racional quanto à covid-19. E, digam-me lá se isto não é um seguro passaporte para a eternidade e se não valerá a pena qualquer costureirinha redobrar esforços na produção de bandeiras partidárias que junte ainda mais gente aos montes, pois que desfraldar estandartes destes é um óptimo escudo contra o vírus. E com a terapêutica da bandeira, somada a mais um dia que não foi de reflexão, mas o outro já vai ser sem que ninguém o perceba, certo seria que o bicho não mais nos enviaria algemados para a cova. Que diabo! Pois não é este um caso de insânia colectiva? O que têm os coveiros a ver com eleições? Não, nenhum português atinado pode ter mais do que uma tristeza forçada por esta ladainha política de tristezas. Alguns, na ânsia de me deslumbrar, ainda me querem mostrar o contrário do que eu digo, mas só me dizem o pouco que podem. Mas pouco, não me basta, já que é muito ténue a camada da ilusão que os cobre. Não escolhem o que dizer. São o maior número.


Mário Rui
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Se a obra não começa a horas, o que posso pensar?


Deus quer, o homem sonha, a obra nasce, disse Fernando Pessoa. Por sua vez, Walter D. Wintle poetizava sobre o homem que pensa que pode. Já eu penso mais simples: se a obra não começa a horas, o que posso pensar?

 
Mário Rui
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Estarreja d'outrora

Janeiro/Fevereiro de 1919 - "A Monarquia do Norte”

 O movimento que lutou pela restauração da monarquia em Portugal, que se estendeu a todo o Norte do país, também teve por palco Estarreja que assim assistiu às movimentações militares das forças envolvidas no conflito. No final da contenda, a vitória caberia às forças fiéis à República.



Mário Rui
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Estarreja d'outrora (Av. Visconde de Salreu)




Mário Rui
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