domingo, 25 de agosto de 2019

1944: Paris é libertada da ocupação nazi


 
Em 25 de Agosto de 1944, tropas francesas e americanas libertaram Paris da ocupação alemã. Da Inglaterra, o general Charles de Gaulle exortava, pela rádio, os seus compatriotas a apoiarem os Aliados.


Mário Rui
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A...gosto dos desafios

 
Curioso, o tempo. Muito calor esperado em todo o país e com noites verdadeiramente tropicais, seja lá isso o que for. No entanto, na região sul, a subida da temperatura máxima será mais ‘pequena’, diz a imprensa. Daí que, digo eu, por ora não se espere que venham a ocorrer insolações dado o ‘tamanho’ dessa temperatura. Lá está, o tamanho conta e mal o tempo entra a aquecer, dificilmente se encontram mistelas ou xaropadas que deem alívio à obesidade da canícula informativa. Em todo o caso, fica aqui a calhar dizer que a temperatura da água do mar vai ser “maior”, nesse sul. Bom, seja como tiver de ser e no sítio que se queira. Certo é que pelo ‘tamanho’ do calorão vamos transpirar por todos os poros, porinhos e porões, e a vontade que nos dá é ficarmos à frescalhota a preparar o salto para a água. Nus, todos, à antiga, tal qual viemos ao mundo, ou à moderna, como queiram. Sim, afinal o “género” está para se finar e vamos acabar todos na mesma casa de banho, com ou sem prolongamentos, não interessa. É por isso que do mês de Agosto se diz ser, e com carradas de razão, o mais termicamente desafiador do ano e aquele em que a muitos apetece abraçar uma senhora sueca na praia, devia ser na cinta, mas vá lá, e a seguir se leva um estalo. Que merda de género de dar resposta a certas coisas...
 

Mário Rui
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Verão 2019










 



 
 
 
Mário Rui
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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

A culpa é de todos. Até de mim!

 
A culpa é de todos. Até de mim! (LER AQUI)

Mais do que quaisquer outros microfones sociais, ocupados pelos porta-vozes das numerosas variedades das “repúblicas das bananas” que enxameiam o país e que se imaginam a guiá-lo com pavios de sebo, importa é o seguinte:

- acabar com o noticiarismo de sensação
- encapsular os furiosos de sucesso e de consciência tão ligeira como o porta-moedas
 
- acabar com políticas que só têm em vista fazer receita com a emotividade bronca do povinho.

- evitar que a pouca vergonha decretada hoje por todos, sindicatos, patrões, seus representantes, partidos políticos, governo, justiça, seja duas vezes maior do que a de amanhã.
 
 - fazer com que o país que somos, sinta no peito uma renovação de confiança.

- erradicar de vez os descontentes desiludidos por não ocuparem na cena lusa um trono.
 
- evitar os cumprimentos de chapéus para chapéus que mais não mostram senão um ódio recíproco.

Já lá vai mais de uma semana sobre as prometedoras oblatas de zelo de todos e, ao cabo, baldada esperança. Os mais castigados perguntam, lançando um olhar aos estremeções da vida portuguesa – o que têm eles feito de bom, essa gente toda? E tudo isto em nome da salvação pública. Pouco, ou quase nada, ao longo dos anos. É por isso que o circo d’hoje me perturba a pachorra optimista. Entendam-se, já vai sendo tempo de impedir os imensíssimos desastres que de há muito vêm prognosticados. E quanto a essa do "duros como o aço", justa ou não, também convém acrescentar que não traz assim muito valor entre os dignos parvos do reino. Gosto muito mais de prédicas que dignifiquem o diálogo.
 
 
 
Mário Rui
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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Agosto de 1969 - 50 anos de Woodstock e o fascínio mantém-se.







Mário Rui
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50 anos de Woodstock




 
Agosto de 1969 - 50 anos de Woodstock e o fascínio mantém-se.
Há-de vir um tempo em que a nossa fé na música fará inveja.
De 15 a 18 de Agosto de 1969, na fazenda de 600 acres de Max Yasgur, na cidade de Bethel, Estado de Nova York, Estados Unidos, anunciado como Uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz e Música.

Realizar grandes coisas, naquele tempo, era difícil; mas o mais difícil era ordenar grandes coisas. E grandes coisas aconteceram à época. Hoje, desconfio dos visionários.
Numa altura em que os pensamentos não se podiam traduzir inteiramente por meio das palavras, 400 mil conseguiram dar nota da sua subtil diferença, implorando a protecção da música em defesa duma geração descontente.

Cantando, desnudando-se, amando-se sem preconceitos e assim fazendo de tudo isto uma bandeira. Eu bem digo; a música pode tudo!

 
Mário Rui
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Alista-te

 
 
 
 
Mário Rui
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Alfred Hitchcock


Alfred Hitchcock, o mestre do ‘suspense’ – 120 depois.
13 de Agosto de 1899, Londres, Reino Unido - 29 de Abril de 1980, Los Angeles, EUA.

 

Mário Rui
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Por aí

 
 
 
 
Mário Rui
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Não, não gosto!

Não, não gosto. Desculpem lá, mas não gosto mesmo. Que diabo, não vale tudo. E não quero com isto dizer que pretenda meter mais combustível numa discussão já de si grávida de conselheiros, comerciantes, analistas, incoerentes e o mais que se queira. Não! Mesmo que venha até junto do Presidente um jornalista(?) desprendido de preconceitos a armar em conferente da agenda do dia, da séria e nacional, nunca a praia e o tronco nu foram meio de instrução de primeira ordem. E, de resto, jamais um Presidente deveria ser, nestas condições, o actor principal de tal cena. É preciso perceber, senhor Presidente, que a imprensa vai ao sabor do inédito para que o teatro se não arrase e a bilheteira continue a acusar boa receita. No entanto, o areal escaldante não é didático, digno, composto, para tratar de assuntos de natureza tão delicada. A sê-lo, como parece, em vez de assanhado como os gatos, o grave problema que ora vivemos, passa mas é a andar de gatas. Se é que já não anda.
 
 
Mário Rui
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Serviços...em greve


Serviços mínimos, médios e máximos, isto é, três em um. Mas sem ditaduras!
 

Mário Rui
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Por aí




Mário Rui
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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Circum-navegação prova que a Terra é redonda

 
Circum-navegação prova que a Terra é redonda.
Só foi pena que quer Magalhães, quer Sebastián Elcano, não tenham conseguido endireitar o Mundo, visto que ele já agora, mesmo redondo, há-de acabar torto. No entanto, sublinhe-se que o navegador português, que esperava apoio e mais dinheiro do rei D.Manuel I, não tendo conseguido recursos financeiros para os seus planos, vai para Espanha, renuncia à sua nacionalidade, entrando ao serviço de Carlos V e passa a chamar-se Fernando de Magallanes, casando com Beatriz de Barbosa, filha de um importante oficial de Sevilha. Também não havia necessidade de tanto, digo eu. Mas isto só vem provar que alguma da crónica da vida portuguesa, para ser perfeita, deveria ter sido escrita por Aristófanes e ilustrada por um caricaturista. E quem foi Aristófanes? Procurem saber!
 

Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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Governo decretou crise energética

 
Governo decretou crise energética no sábado (daqui).
Não me ocuparei em explicar-vos as diferenças que existem entre eles. Provem de ambos e depois tirem as conclusões que quiserem. Não há nada como a prática em casos como este. Ainda assim, atrevo-me a uma constatação, ou talvez até duas. A saber; se uns andam, eventualmente, à procura de um tesouro, outros há que já encontraram uma tesoura. É uma questão de género. E assim vista a coisa, só está em falta, o que chega a dar dó, é a voz dos que apontam para um dado rei e dizem sempre que ele vai nu. Fosse outro o soberano e já o teriam feito em frangalhos. Mas enfim, eu entendo; é que a quem mais não pode, servir também é um consolo. E isto tem um nome; é a redução de alguma política ao botão de “on/off” do megafone de interesses partidários. Mas que ninguém se preocupe com isso. Adiem para as calendas gregas o dever de perguntar o que significa alguma desta política.
 
 
Mário Rui
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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Vai das sortes


Vai das sortes. Depende é das épocas. Está tudo tonto e a andar à roda. E se a coisa dura muito, por certo ainda alguém vai perder a gravidade.


Mário Rui
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Romarias Portuguesas - Julho de 1941

 
15 de Agosto – Festa secular e tradicional da Senhora do Monte em Salreu.
7 e 8 de Setembro – Romaria de S.Paio da Torreira, Murtosa.


Mário Rui
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Cidade de Aveiro d'outrora - Junho de 1941


 
 
 
Mário Rui
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Vou, sim. De diligência… em diligência

 
Ou me engano muito ou vamos passar uma semanita à moda antiga. E com alguma sorte para alguns e azar para outros, desconfio que ao virar da esquina ainda vamos ouvir de novo o martelo do ferrador no alpendre ao cimo da rua, as vozes alegres dos apeados a jogar a pata-galharda, ou o ruído estridente das cigarras num galho qualquer. Ao longe, o canto triste das rolas, como que predizendo que nunca a briga carburante vai ser tão bem vigiada como desta vez, soa a imprudência de muito se querer conter e pouco se conseguir fazer. Lá mais para o sul, terra onde o ganho do medronho até chega largamente para as elegâncias de andar de carro a aguardente, a coisa talvez seja mais coradinha pelo sol, luzidia e dada a atavios vistosos. Que bom seria viver assim, longe dos cuidados do mundo. Mas não é possível. Agora, mãos à obra, vamos para a fila se queremos continuar a ser o povo mais sorridente do planeta. E se acordarmos cedinho para levar o carro a esse conjunto de belezas e graças que enfeitiçam os motores – a bomba de combustível – talvez ainda possamos ter ao ouvido o trinado alegre das aves na alvorada. Que sorte, não é? Afinal neste “mundo novo” sempre procuramos à porfia ocasião propícia de nos aproximarmos de um bom gorjeio e, em particular, de uma boa gasolineira, esforçando-se cada um, nem que seja pondo a mão no jerricã, por captar-lhe mais provas de simpatia e amor.
Mário Rui
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Beatles - a icónica imagem

 
Olho para trás porque para a frente só imagino. E, há 50 anos, os Beatles registavam uma imagem icónica.
A preparação do grupo para a sua lendária sessão de fotos da capa do álbum Abbey Road, o 12º álbum de estúdio da banda britânica, lançado em 26 de Setembro de 1969.

Fotos tiradas em 8 de Agosto de 1969.
Nesse dia, John, Paul, George e Ringo caminharam pela hoje famosa passadeira de Abbey Road.

Foram precisos apenas seis disparos do fotógrafo escocês Iain MacMillan para fixar os Beatles numa das mais emblemáticas imagens da banda, que ilustrou o último álbum da mesma.


Mário Rui
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O ego




Mário Rui
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Ora aí está!


Eis um dos motivos pelos quais não gosto de chuva… e muito menos de óculos.


Mário Rui
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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

A apanhar bonés, há muitos. A fazer coisa de jeito é que há poucos!

 
A apanhar bonés, há muitos. (AQUI)
“Estado alegou “urgência imperiosa” para comprar bonés e canetas por ajuste direto
Foi uma das nove compras que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) fez para o programa de sensibilização “Aldeia Segura, Pessoas Seguras” no rescaldo dos fogos mortíferos de 2017. A 30 de agosto do ano passado era assinado um contrato de oito páginas entre o tenente-general Mourato Nunes, na sua qualidade de presidente da Proteção Civil, e um dos gerentes da empresa, a MBA — Marketing e Brindes.
No montante de 23 mil euros, o contrato era pequeno comparado com outros custos envolvidos nesse programa criado para as populações do interior do país, expostas a um maior risco de incêndios florestais. A compra de 50 mil esferográficas, 30 mil lápis e 15 mil bonés ultrapassava, no entanto, o limite máximo de 20 mil euros previsto como admissível para os ajustes diretos”.
(fonte: jornal Expresso online- 02.08.2019 às 23h37)
 
Mário Rui
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O “acontecimento capital" do dia


Caramba! Algo vai mal no panorama dos canais de televisão do país quando intentam ser a síntese do bom senso nacional tocado por horas e horas a fio do “acontecimento capital" do dia; um simples jogo de bola. Já ia sendo tempo de tratar esta intoxicação deliberada como uma questão de higiene pública. Eu gosto de futebol, muito, mas este teatro assim feito é periodicismo a mais e demasiado fareleiro para o meu gosto. Farelo a menos. É disso que precisa a televisão em Portugal e os adeptos do jogo em particular.


Mário Rui
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Por aí




 
 
 
Mário Rui
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“Desarmar, desmobilizar e reintegrar”

 
“Desarmar, desmobilizar e reintegrar” (LER AQUI)
 
Estas é que são notícias importantes: a essencial arte de parar a guerra e fazer a paz. Atafulhados de uma imprensa que dá novas, ou velhas, que de nada valem, ao longo das quais se pode deslizar o olhar, para cima e para baixo, sem que se encontrem motivos relevantes que se leiam, importa é fixar os desejos que invadem todo o entendimento que conduza ao verdadeiro sustentáculo da vida social. A concórdia! E se esse sentimento de segurança é a maior riqueza de milhões de homens e o ideal colectivo de existência, então que seja este acordo de paz - mais um - uma conseguida vestimenta que nunca mais se dispa. Moçambique merece-a. Há já muito tempo.
 
Mário Rui
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Ria de Aveiro d'outrora



 
Mário Rui
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Pode Portugal ter uma estratégia?

 
SINOPSE
“É uma evidência: por ser limitado em gente e recursos, Portugal dependeu sempre das relações com o exterior. Daí que seja importante questionar se, ao longo da história, temos seguido a estratégia mais eficaz para garantirmos uma boa inserção num mundo incerto. O presente ensaio aponta para um problema central na cultura estratégica portuguesa, que é a aversão ao planeamento sistemático. Falta-nos capacidade de análise, planificação e coordenação do conjunto dos meios do Estado para antecipar ou responder a ataques, crises, emergências. No entanto, ao contrário do que alguns defendem, um país como Portugal não só pode, como deve ter uma grande estratégia nacional, que articule sistematicamente uma visão do seu lugar no Mundo e tire o máximo partido das suas capacidades. É o que se propõe neste ensaio”.

 

Mário Rui
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A sétima arte mais pobre


 
30 de Julho de 2007
O dia em que a sétima arte ficou mais pobre com a partida de Michelangelo Antonioni e Ingmar Bergman.



Mário Rui
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