quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

“Ser de esquerda é, como ser de direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser um imbecil”.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
“Ser de esquerda é, como ser de direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser um imbecil”. Daí que, com ou sem apoio dos EUA, de Cuba, da outrora União Soviética, da Rússia, da China ou de qualquer outro ‘libertador da escravidão moderna’, para mim, sempre que assisto a um aplauso fácil e frequente dirigido a um homem ou a um regime, fica-me a continuada suspeita de que nesse homem ou regime há, eventualmente ao lado de algumas qualidades menos más, alguma faceta extremamente impura e maquiavélica. De resto, uma das razões que me leva a não pender com resto de fervor para um dos dois lados deste estar político é justamente o sempre querer confiar nesta gente mas sempre ter de desconfiar dela. Pode tratar-se de socialismo, comunismo, republicanismo, chavismo, bolivarianismo, parlamentarismo, o que quiserem. Não sendo alguns destes “ismos” formas de regime de governação, senão ideologias, mesmo assim meto-os a todos no mesmo saco já que de modo mais ou menos encapotado eles têm servido só para a praxis do cinismo, da hipocrisia, da demagogia e do desrespeito a todos os valores e princípios da civilização judaico-cristã, e com uma característica comum a todos; a imposição do Estado-Partido e seu regime totalitário. Perguntarão alguns se a democracia norte-americana também entra neste caldo. E porque não? Sob outro prisma tantas vezes tido por humanitário, reclamando valores da cidadania livre, não tem também sido recorrentemente tão subtil quanto violenta a sua singularidade? Tudo piora ainda mais nos países em que o partido único, a ideologia obrigatória, o controlo absoluto dos meios de comunicação social e do ensino, o controlo/monopólio dos meios de produção e de distribuição, o terror e sua ameaça permanente, o duplo fechamento do país tanto para entrada saída de nacionais/estrangeiros, assentam arraiais e de lá não saem! Aí sim, mais tarde ou mais cedo estas tristes experiências levam à vil e desumana submissão da população, especialmente da que não engrossa a fileira da nomenklatura. Eu sei que a crise na Ucrânia faz parte de um cenário mais amplo que o mostrado na televisão e nos jornais. Eu sei que a crise na Venezuela se insere em plano não menos interesseiro e interessante aos olhos de alguns. Só não percebo as críticas de outros tantos sectores opinativos da nossa sociedade quando condenam as manifestações populares nestes dois países só porque acham que os indignados estão a soldo de imperialismos estrangeiros. E será só esta mão do império a desgraçar a vida destes povos? Não há outras mãos e mentes a ajudar à miséria e à angústia? E estes mesmos que assim apregoam, se calhar bem mas infelizmente tendencialmente acolitados, onde estão para se rebelarem contra os ex-soviéticos comunistas que conduziram os ucranianos a um extermínio ainda maior do que o sofrido pelos judeus às mãos dos nazis alemães? E também não deveriam lembrar, ainda hoje, os 65 milhões que pereceram na China? E os 20 milhões que morreram na União Soviética às mãos de ditadores? Um quarto da população total do Camboja foi dizimada em pouco mais de 3 anos por Pol Pot! Convirá lembrá-lo, ou não? Já agora avivem-nos a memória e falem-nos novamente do massacre americano no Vietname. É justo que o façam! E também da invasão do Iraque! E ainda do Panamá! E mais, contem-nos como foi no Chile, mas não se esqueçam de contar-nos ainda a triste sina dos presos políticos em Cuba. Quero crer que os manifestantes ucranianos e venezuelanos terão muitas razões de queixa dos seus governos. Não sei se as oposições serão melhores ou piores. O que sei é que os destinos da Ucrânia e da Venezuela devem ser determinados pelos seus povos. Mesmo que mal acompanhados pelos impérios reinantes, os “tigres de papel” de que falava um outro grande “democrata”. Se se revoltam, alguma razão terão; vivem mal há muitos anos e pelos vistos já não têm muito a perder. Resta-lhes quiçá alguma honra. Não será de direita nem de esquerda ou honra que também já não virá da religião, muito menos do Estado, nem da sociedade, mas antes de cada indivíduo. Tudo mudou, já ninguém quer viver sob o mando de um só senhor. Fascismo e comunismo são variantes de um mesmo totalitarismo. E viva quem disto se consegue libertar! E viva igualmente quem de opiniões dirigidas se consegue libertar! Para se ser livre, vale o esforço!

 
 

Mário Rui

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mário Coluna


 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
A simplicidade feita virtude e competência em alguns homens é o reconhecimento da sua própria grandeza. É por isso que o respeito e a admiração por tais figuras maiores é um enredo que nos enreda por toda a vida. Obrigado, Mário Coluna! Benfica, sempre!
 
Mário Rui 
 
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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Inconveniências governativas


 
 
 
 
 
 
 
 
Há governos que, lançando mão da melhor das nossas bondades, mais não são que uma mera conveniência. Mesmo assim, talvez não viesse mal ao mundo conquanto não fossem, normalmente, uma grande inconveniência. Mas são! Ou porque governam mal, ou porque apesar de serem a maneira escolhida pelo povo para dirigirem um país, se deixam a certa altura enlear no abuso e na perversão julgando deste modo passarem inalterados à posteridade. É a fase em que demonstram até que ponto o povo pode ser enganado e, pior que isso, é o momento em que verdadeiramente mostram do que são capazes no que de pior vem das suas entranhas; o fatal silenciamento forçado das vozes descontentes que se fazem ouvir, o discurso apontando aos desagradados a culpa pela desobediência civil que a estes últimos assiste. Correm tais governos supostamente democráticos a tapar velozmente todas as fendas por onde possam entrar lufadas de ar fresco. É ar contaminado, dizem eles! Só reconhecem o direito de revolução por parte dos aborrecidos com tal modalidade de governação se estes aborrecidos não aborrecerem a lealdade ao governo instalado. Que linda revolução permitem. Ao não perceberem que a sua própria tirania ou ineficiência no mando da coisa pública é insuportável aos olhos dos outros, só lhes dá para calar vozes incómodas, seja com o bastão ou com a espingarda, tanto faz. A táctica é sempre a mesma, quer falemos da Ucrânia, como da Venezuela. Em todo o lado há felizmente homens que têm uma espinha nas costas que não se deixa dobrar e quando alguns mandam sufocar uma insurreição de desgostosos, então aí não há mesmo dorso que vergue. Somo a Venezuela actual a este estado de autoritarismo que negligencia e despreza partes importantes da sua gente já que por lá também vivem muitos dos nossos patrícios que, por opção, se mantêm lusitanos mas igualmente pessoas com direitos, justas aspirações e bons cidadãos . Neste país, quer alguns queiram quer não, já se iniciou um processo de insurreição e explosão social com protestos suficientes para acharmos que não serão certamente vindos de forças ocultas da América do Norte ou da Colômbia. O mal está no modelo de regime que implementado acaba por não mostrar o novo dia que anunciava, provando afinal que há tradições de governação que há já muito perderam partes substantivas da sua integridade. Pena é que ainda encontremos gente que acredita que as milícias, os carcereiros, a polícia política, são formas democráticas de governar pelo discernimento ou pelo senso moral. E o Governo de Portugal? Já lhe ouvimos uma palavra de sossego quanto aos que tão portugueses como nós por lá temem pelas suas vidas, pelos seus bens e pelos seus filhos? Não! A única reciprocidade de obrigações e interesses foi a do Partido Comunista que joga na caduca mensagem de “solidariedade para com o povo e o Governo de Nicolás Maduro na sequência da violência que já provocou três mortos e dezenas de feridos no país”. Tarda enviar igual conteúdo ao 'democrata' Viktor Yushchenko, na Ucrânia!. Porque esperam? Para os portugueses que lá vivem, nada! E eu a julgar que o PC já tinha crescido politicamente.
 
Mário Rui
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Assim vai o mundo...






















 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Na Venezuela quem manda é um morto.

Na Coreia do Norte quem manda é o filho do morto.

Em Cuba quem manda é o irmão do " morto "

Na Argentina quem manda é a mulher do morto.

E no Brasil quem manda é um que se finge de " morto."

E em Portugal quem manda é um grupo que deveria estar morto (não no sentido físico, mas político).

 

Mário Rui

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

KIEV - violência gera violência




















Violência gera violência e ninguém sabe onde vai parar toda a situação que se vive em Kiev. Vejo imagens onde as posições extremadas dos manifestantes e do governo não auguram nada de bom. Nos bastidores de todas estas condenáveis violências está a Rússia e a União Europeia que, parece-me, assistem ao desenrolar dos acontecimentos deixando que se percam vidas humanas em nome de um medir de forças entre Bruxelas e o Kremlin. Não o têm dito tacitamente mas lá que se têm esforçado em acusações mútuas pelo que está a acontecer, lá isso têm. À brutalidade da política externa do Kremlin face aos vizinhos, a UE responde com a aplicação de sanções aos responsáveis políticos ucranianos. Não sei se é suficiente esta posição de Bruxelas posto que se o Kremlin se lembra de tirar (mais uma vez) “um coelho da cartola”, ou me engano muito ou ainda vamos assistir ao fim de mais uma “Primavera de Praga”. Não? Espero que não e que tudo se resolva a contento da maioria do povo ucraniano. Afinal esta maioria queria uma aproximação à UE, mas de democracia eu cada vez percebo menos e então quando me vêm à ideia os protestos de uma outra praça, a da Paz Celestial, nome irónico, em 1989, aí já não sei mesmo o que significa o termo! Atenção Europa, se este é um continente civilizado então vamos lá sentar à mesa da concórdia a desobediência civil e os que se regem por normas de conveniência política. Ou será de submissão? Não queremos guerra, queremos entendimento.
 
Mário Rui
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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Best European Destination 2014







Porto - Portugal
Best European Destination 2014
 
Quem é que nos deu o pincel para pintarmos o horizonte todo?
 
 
Mário Rui
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Tantos dias num só dia!

 
 
 

Tantos dias num só dia!

Dedicado às pessoas que não perdem o humor, o amor e o entusiasmo diante dos absurdos da vida.

14 de Fevereiro de 2014

DIA NACIONAL DO DOENTE CORONÁRIO  -  identificar quando a mudança é de facto necessária

DIA DE S.VALENTIM  -  a combinação de alguma coisa que é estranha com alguma coisa que é segura e o  amor perdoa até o imperdoável

DIA EUROPEU DA DISFUNÇÃO ERÉCTIL  - Tendemos a acreditar que um fracasso se repetirá, mas  esquecemo-nos  de que não há dois momentos nem duas circunstâncias iguais.  A única verdade é; não se deve negar a ninguém o que lhe cabe

 
 
Mário Rui
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Maus curandeiros e má comunicação social não entram no domínio das boas políticas de vida



A pele do tempo infelizmente mudou e pela mão dos que nunca se sentiram na obrigação de resolver as dificuldades que criaram. Quem foram eles? Os curandeiros políticos que prometeram arranjar cura para todos os males sociais e mais não fizeram senão tornar a solidão de algumas pessoas numa companhia inevitável. Mas desenganem-se os que acham que esses impostores estiveram desemparelhados. Não, em matéria de sociedade civil estratificada, segundo o estatuto profissional de cada um dos portugueses, também houve, e persiste, uma comunicação social que ampara a ideia de que uns estão nos antípodas de outros. O pensar e escrever assim num jornal, por muito que se refute a ideia, é também uma das causas que altera a boa norma de convivência entre todos os cidadãos. Não importa se é doutor, pedreiro ou marceneiro. Afinal todos convergem para o mesmo objectivo; manter a estabilidade de um país. Estúpido é titular que um médico, um piloto e um engenheiro estão entre os 852 sem-abrigo de Lisboa. Mas na vida e especialmente na desgraça, é disso que falo, serão estas pessoas diferentes das outras na perspectiva do JN (VER AQUI)? Dando o jornal cobertura, é assim que a interpreto, ao já gasto modo de ser conforme a caducos modelos atribuídos aos estatutos e papéis sociais de cada um, só dá nota quanto à sua incapacidade para perceber que, se cai o sopé, infelizmente mais tarde ou mais cedo cairá o cume. Maus curandeiros e má comunicação social não entram no domínio das boas políticas de vida. Talvez aí radique também muita da noite e do dia sofrido dos que são licenciados e dos que estão sem licença para uma vida que, ao invés de melhorar, afinal se torna num jogo onde a reconciliação humana, com títulos ‘jornalísticos’ que apartam, será coisa difícil de alcançar.     
 
Mário Rui
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Here comes the sun



















here comes the sun

Sun, sun, sun, here it comes...

Sun, sun, sun, here it comes...

Sun, sun, sun, here it comes...

Sun, sun, sun, here it comes...

Sun, sun, sun, here it comes...


Virá a 15 de Fevereiro. Pelo menos até 24/25 do mesmo mês por cá ficará. É motivo de sobra para que o saudemos com uma galante reverência. A taciturnidade do tempo que nos tem acompanhado ultimamente já começava a fazer de nós conquista fácil, atordoados com tal rigorosidade dita natural. Será eventualmente Sol de pouca dura,  mas vem sempre em boa hora pois que traz parceria, desejo de negociar-se com ele, não só pelo espírito alegre que inspira mas também pelo passatempo luminoso que proporciona o espectáculo de tanta e tão boa luz. Cá te esperamos Sol, alegremente. Vem rápido e neutraliza este excesso de neurose que nos consome.

 

Mário Rui
 
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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cuidado com alguns humanos




















Pelas razões sobejamente conhecidas e atestadas por quem de direito, o Benfica vs Sporting foi adiado. Ainda bem que foram entidades que não do Benfica a decidirem-se por tal medida de precaução. A julgar pelas opiniões do “imbecil colectivo” que por aí já vagueiam, fico pasmado com o que algumas pessoas pensam e dizem a respeito do sucedido. Como se o Benfica tivesse culpa do mau estado do “jardim das aflições” que S.Pedro resolveu trazer à estampa. Claro, vai correr tinta abundante sobre o estado da cobertura, sobre o estado da lã que não engana, sobre o estado do relvado que não soprou fora os objectos, sobre tudo e mais alguma coisa. Acho bem que assim seja, mas espero que de facto tudo isto se discuta rompendo com o circulo alargado de limitações e constrangimentos que o discurso clubístico de alguns tem imposto à sua infinita e pobre inteligência. Viva o Benfica, viva o Sporting, e de fora que fiquem os chamados “obstáculos mentais” que sempre se comprazem com o azar alheio. Têm nome e têm cor e sinceramente desiludiram-me, obviamente não por serem de um grande clube, mas antes por engrossarem a cadeia de inspiração bacoca e burra da selecção de amostras fortuitas que ensombra o pensamento futebolístico do país. Estou triste convosco, adversários das quatro linhas! Eu sou benfiquista, e se um só adepto do meu clube tivesse dito o que hoje já ouvi da boca de rivais da bola sobre o acontecido, escreveria exactamente o que escrevi, com dedicatória a esse, ou a esses mesmos adeptos, posto que a tal me obrigaria o respeito que devo a todos os que não flutuam ao sabor da 'vox pop'. Pobres de cabeça...

 

Mário Rui
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António Egas Moniz, o Nobel português da medicina

António Egas Moniz, o Nobel português da medicina

Certamente já lemos muito a propósito dessa figura maior da ciência que deu pelo nome de EGAS MONIZ. Nascido em Avanca-Estarreja a 29 de Novembro de 1874, foi médico, neurologista, investigador, professor, político e escritor.
Galardoado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1949, é ainda hoje uma figura incontornável no panorama médico-científico mundial.
No ano em que recebeu o Nobel da Medicina, Egas Moniz fez uma declaração sobre ciência, gravada pela Emissora Nacional. Nesta declaração afirma que não existe, na sua vida, maior alegria que a descoberta de novos factos científicos.
TALVEZ  SEJAM POUCOS OS QUE TIVERAM O PRIVILÉGIO DE OUVIR A A VOZ DO PROFESSOR – AO VIVO – CONFORME O CURTO VÍDEO QUE SE SEGUE.
VALE A PENA ESCUTAR AQUI : http://ensina.rtp.pt/artigo/egas-moniz/
A louvável iniciativa da RTP-ANTENA 1 já está disponível em  http://ensina.rtp.pt/,e em https://www.facebook.com/ensinartp
 
Os interessados poderão consultar videos, audios, infografias e fotografias produzidas pelos diferentes canais da Rádio e Televisão de Portugal ao longo das últimas oito décadas.
Ao longo das últimas décadas, a Rádio e Televisão de Portugal (RTP) produziu inúmeros conteúdos cujo interesse não se esgotou na sua divulgação televisiva ou radiofónica. Entrevistas com figuras notáveis das letras, das artes, das ciências, bem como documentários sobre o património e a história, frequentemente procurados por professores e estudantes, têm tido acesso limitado ou caem até no esquecimento. Esses conteúdos são um complemento relevante para o trabalho feito na sala de aula, e passam agora a estar disponíveis online, através das várias plataformas digitais que o Ensina utiliza. Pretendemos construir um espaço de consulta fácil para os utilizadores, através de computadores, tablets ou smartphones, em permanente construção e – dentro em breve – com o contributo de entidades externas à própria RTP. Nos próximos meses esperamos conseguir apresentar, com elevada frequência, novos materiais trabalhados a partir do arquivo do serviço público de rádio e televisão, ou produzidos especificamente para este projeto.
Que tipo de conteúdos?
Estão disponíveis, numa primeira fase, videos, audios, infografias e fotografias produzidas pelos diferentes canais da Rádio e Televisão de Portugal ao longo das últimas oito décadas. Para além de pequenos excertos de entrevistas ou programas, apresentamos também alguns grandes documentários com grande relevância para determinadas matérias escolares.
 
Como consultar?
Na área de temas temos os conteúdos divididos pelas principais matérias: Artes, Português, Ciência, Cidadania, etc. Em cada tema podemos filtrar os resultados por tipo de conteúdo, nível de ensino ou sub-tema. Alguns dos artigos publicados estão agregados em dossiers, que nos oferecem o conjunto da oferta existente sobre determinado assunto, ou conjuntos de episódios de uma mesma série. A área de infantil destina-se ao público pré-escolar e contém parte do acervo do espaço infantil zig zag, da RTP2.

Mário Rui
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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mira o Miró.


 
 





















Partindo do princípio - preconceituoso - da ignorância, da inépcia, da incultura e do “inconseguimento” de mim mesmo, devo dizer que já deito Miró pelos olhos. É Miró p´ra baixo, é Miró p´ra cima … e é especialmente Miró como arma de arremesso político. Ele, que até foi um dos maiores representantes do surrealismo, esteja onde estiver,  já deve ter percebido que a surreal contenda que por aí vai nada tem a ver com arte mas antes com o  fazer dos interesses partidários os seus próprios objectivos políticos. O resto é pó para os olhos de quem os tem bem abertos. E viva o surrealismo!!

Mário Rui
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O orgulho do fracasso















 
 

 
Acontece mais uma vez o que já é normal na história da moderna banqueira aristocracia portuguesa, a saber: foi predita. Mas também mais uma vez os políticos, os governadores do BdP e a própria Justiça, não fizeram caso destes homens.  Mercê de tudo isto, produziu-se  o vergonhoso fenómeno de deixar  Portugal e os portugueses a navegarem mais à deriva do que nunca, entregues a gestões insalubres, ignóbeis. Toda a “cultura” que se construiu em cima de actos como os praticados por esta gente, custa-me muito dizê-lo, não será jamais senão um monumento à miséria de um país e de um povo. Bem podem falar alguns de ética laica e outros em educação para a cidadania pois tudo o que sinto é que as acções da tal aristocracia já nada significam além de infracções. Se vivêssemos num verdadeiro Estado de direito, acções e declarações como as que vamos vendo e ouvindo diariamente, neste inexorável caminho para o abismo, seriam logo à nascença desmascaradas e punidas tal é a futilidade de teorias que não assumem a responsabilidade das suas consequências históricas.  Que tempo rasca vivemos; é o orgulho do fracasso que impera, que condiciona, que diz como deve ser a nossa vida. O desespero e a frustração causados por esta longa sucessão de derrotas nesta batalha contra os males do dinheiro que nos roubam, conferiram já a este “modus operandi” um estatuto quase religioso, ufanismo do mal! Assim, não sei se Portugal resistirá ou se se deverá conformar como mero entreposto de qualquer coisa.



Mário Rui
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Novos cursos superiores de dois anos aprovados











Noticias ao Minuto - Novos cursos superiores de dois anos aprovados quinta-feira


Novos cursos superiores de dois anos? Bem podemos vaticinar  sobre o futuro da nossa “terra totalmente esclarecida” – pelas filosofias, pelas ciências, pelas técnicas e pelas artes. Mas será que tudo isto é sinónimo de sabedoria ou estarei a ficar louco? Poderemos ficar orgulhosos destas especializações restritas e pontuais inchadas com conteúdos e durações de tal natureza? Cursos que enredam os mais novos em ilusões preocupantes, é o que é! Não será isto um “saber que nada se sabe”? Por favor, párem este mundo que eu quero sair.

Mário Rui
 
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«O mundo está a transformar-se num lugar pequeno»















 
 
 
A União Europeia e a chamada “Rede Europeia de Serviços de Tecnologia para Aplicação da Lei” ou ENLETS.
Este grupo está há seis anos a estudar um método para bloquear um veículo de forma remota durante uma perseguição. Para a União Europeia, os criminosos vão arriscar tudo para escapar e assim colocarão cidadãos de bem em perigo nas ruas. Uma vez que as polícias não possuem métodos eficazes para parar veículos perseguidos de forma segura, o ENLETS estuda todo tipo de tecnologia que possa servir para o efeito. (VER AQUI) 
 
«O mundo está a transformar-se num lugar pequeno»    
 
Claro que as regras inteligentes justificam-se por si próprias e se todos começassem a levantar dúvidas, a discutir os comportamentos e as soluções adoptadas, a actividade do que quer que fosse, paralisaria. De todo o modo, isso não invalida que a minha ignorância não se interrogue a propósito não de quem quer fazer qualquer coisa, mas antes a propósito de quem julga conhecer a melhor maneira de fazer as coisas. Fica-me a impressão de que a eventual implementação de mais este ‘controlo’, ainda que
pensado sob a égide da segurança civil, possa vir a resultar em vigilância arriscada, e quantas vezes desastrosa, para o cidadão comum. Começa a ser frescor examinador a mais, o que leva o mundo a transformar-se num lugar muito pequeno para os olhos de alguns. Sobretudo para os dos que tudo querem ter sob o seu domínio criando assim nos outros, a maioria, uma real incapacidade para modelarem o seu destino. Enfim, não quero dizer que a verdade se reduza a isto; mas também devo declarar que conheço suficientemente os riscos infinitamente reprodutíveis de regras ambivalentes que, assim devagarinho, fruto da intensificação da intenção do controlo, terminam produzindo o oposto. Espero que lá para 2020 não estejamos todos sujeitos a situações da nossa vida controláveis pela irracionalidade instrumental vinda da mente dos emergentes teóricos da modernidade social. Gosto muito mais da opinião e da contra-opinião. Pode não resolver todas estas questões mas pelo menos determina os limites a que se devem sujeitar!   
 
Mário Rui
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sábado, 1 de fevereiro de 2014

O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908,visto por D.Manuel II













 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há 106 anos, em 1 de Fevereiro de 1908, o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro Luís Filipe eram assassinados.

O Regicídio de 1 de Fevereiro de 1908,visto por D.Manuel II

«Há já uns poucos de dias que tinha a ideia de escrever para mim estas notas intimas, desde o dia 1 de Fevereiro de 1908, dia do horroroso atentado no qual perdi barbaramente assassinados o meu querido Pae e o meu querido Irmão. Isto que aqui escrevo é ao correr da pena mas vou dizer franca e claramente e também sem estilo tudo o que se passou. Talvez isto seja curioso para mim mesmo um dia se Deus me der vida e saúde. Isto é uma declaração que faço a mim mesmo. Como isto é uma historia intima do meu reinado vou inicia-la pelo horroroso e cruel atentado. No dia 1 de Fevereiro regressavam Suas Magestades El-Rei D. Carlos I a Rainha a senhora D. Amélia e Sua Alteza o Principe Real de Villa Viçosa onde ainda tinha ficado. Eu tinha vindo mais cedo (uns dias antes) por causa dos meus estudos de preparação para a Escola Naval. Tinha ido passar dois a Villa Viçosa tinha regressado novamente a Lisboa. Na capital estava tudo num estado excitação extraordinária: bem se viu aqui no dia 28 de Janeiro em que houve uma tentativa de revolução a qual não venceu. Nessa tentativa estava implicada muita gente: foi depois dessa noite de 28, que o Ministro da Justiça Teixeira d'Abreu levou a Villa Viçosa o famoso decreto que foi publicado em 31 de Janeiro. Foi uma triste coincidência ter rubricado nesse dia de aniversário da revolta do Porto. Meu Pae não tinha nenhuma vontade de voltar para Lisboa. Bem lembro que se estava para voltar para Lisboa 15 dias antes e que meu Pae quis ficar em Villa Viçosa: Minha Mãe pelo contrário queria forçosamente vir. Recordo-me perfeitamente desta frase que me disse na vespera ou no próprio dia que regressei a Lisboa depois de eu ter estado dois dias em Villa Viçosa. "Só se eu quebrar uma perna é que não volto para Lisboa no dia 1 de Fevereiro. Melhor teria sido que não tivessem voltado porque não tinha eu perdido dois entes tão queridos e não me achava hoje Rei! Enfim, seja feita a Vossa vontade Meu Deus!


Mário Rui
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