domingo, 20 de fevereiro de 2022

Lembro-me bem do Professor Jaime Vilar no Externato Dom Egas Moniz, dos inúmeros textos que publicou ao longo de décadas, dos programas da Radio Voz da Ria quando ele andava ao Sabor da Maré, das inúmeras conversas e partilhas na Biblioteca da Murtosa e em sua casa.

Deixou-nos desta vida a 16 de Fevereiro de 1999. Como eu, certamente muitos Marinhões ( alunos ou não ) terão este mesmo sentimento de saudade.

Na pagela que a sua viúva tinha ao lado do livro de condolências, está uma frase de Santo Agostinho, muito significativa : " ninguém morre quando fica vivo no coração de alguém ".

Assim seja , para que esta figura ímpar da Cultura Regional perdure para além das nossas gerações.

(Texto; António Augusto Silva)


Mário Rui
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“Comentadeiros” de futebol

“Comentadeiros” de futebol, trabalhem seriamente. É exactamente o que fazem os homens de excelentes traços de pena, quando têm de ganhar a vida.

Só remediais o inconveniente com um mal maior. Já chega de tanto sofisma!

Horas e horas a fio a falar em futebol. Uma mão cheia de nada. Quase toda a gente em qualquer canal de televisão nacional, se calhar ainda por cima recompensada com distinções honoríficas e lucrativas pelos seu “virtuosos” comentários sobre o clube, o presidente, o jogador, o árbitro, as finanças, a transferência, o par de botas que usa quem joga, a vida do dirigente, a mulher do jogador, a bola que tinha quatro gomos quando deveria ter cinco, faz disso modo de vida. Enfim, juízes, inquisidores, esbirros e carrascos, são todos impecáveis, oniscientes, infalíveis. Neste campo do jornalixo que fazeis, sabeis que diferença há entre nós, espectadores, e vós? É a que provém da índole das televisões que vos querem a combater com as armas que engrossem a audiência tola que vos atura. Mesmo crendo que em alguns casos as não tomastes por vontade própria, delas fazeis ofício sujo, pois eram as únicas que o vosso patrão vos queria subministrar, e que desonram mais a vós do que a ele. A verdade é que ao aceitá-las, combateis com as armas traiçoeiras da falta de sinceridade e de franqueza. Já chega, é demais, pregoeiros da fantasia. Estais a desfazer e a atirar para a feira da ladra, ou então para uma qualquer lavandaria a céu aberto, com as vossas sebentas e carunchosas intervenções, os instrumentos mais nobres que a imprensa tem, sugando assim a melhor e a mais pura da substância dos que para ela trabalham honesta e cabalmente.


Mário Rui
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A fome!




Mário Rui
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Veiros/Estarreja d'outrora


 

Mário Rui
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Praia da Torreira d'outrora


Mário Rui
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Putin, o invasor

Veja-se o que sucede a qualquer um de nós ao encontrarmo-nos com uma figura que conhecemos entre a expressão do que ela quer parecer e a expressão do que ela realmente é.


Mário Rui
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As voltas que o mundo dá

O mundo em 2000 conforme previsto por ilustrador francês em 1910.

Está explicado o nascimento do Correio da Manhã jornal. O canal TV, veio depois.


Mário Rui
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Cecília Sacramento

Boas memórias de uma excelente professora que tive. E se hoje não sou inteiramente ignorante, devo o pouquíssimo que sei  à convivência com ensinadores desta “linhagem”.

Se fosse viva, faria hoje 104 anos -1918/2022

Cecília Sacramento

16-02-1918-Cecília Sacramento nasceu em Ovar (Cabanões), em 1918. Ainda a estudar foi eleita pelos colegas para integrar a redacção do jornal do Liceu de Aveiro «A Voz Académica», que até então nunca tivera representação feminina. Licenciou-se em Filologia Românica, tendo apresentado, para tese de licenciatura, o trabalho «Uma Leitura da Obra de Erico Veríssimo». Em 1944 casou com Mário Sacramento. Viveu em Ílhavo cerca de 12 anos, após os quais o casal fixou-se em Aveiro, onde Cecília Sacramento exerceu a sua actividade profissional como professora do Ensino Secundário – na actual Escola Secundária Dr. Mário Sacramento.

Em 1993 publicou o primeiro livro – «Apenas uma luz inclinada». No ano seguinte surgia «Uma Flor para Manuela», em 1995 «Palavras de Luz», em 1999 «Tempos do Tempo», em 2000 «O Rasto dos dias», em 2001 «Por terra batida» e, em 2003, surgiu o romance «Cidade Azul», a sua última obra, inspirada na cidade onde residia. «O título foi escolhido a pensar em Aveiro – «uma localidade plana, bonita e com muita água», afirmava a escritora ao Diário de Aveiro, aquando do lançamento da obra, em Maio de 2003.

Cecília Sacramento ainda iniciou um novo livro – que intitularia de «Asas do Silêncio» , mas os problemas de saúde impediram-na de o finalizar, tal como receava. “Notícias de Ovar”

Faleceu a 24/09/2005.


Mário Rui
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Carnaval d'outrora




No tempo em que juntos com a nossa alegria e por estarmos soltos no mundo, isentos de todos os preceitos pandémicos, desfilávamos juntos de olhar travesso e de tentador sorriso. Hoje só queríamos a largueza de movimentos, a vastidão da festa e a amplidão do divertimento. Para quê? Para voltarmos depois, porque no gáudio se volta sempre melhor do que se foi. Até quando o prazer de lá chegarmos?


Mário Rui
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Tantos dias num só dia!

Tantos dias num só dia!

Dedicado às pessoas que não perdem o humor, o amor e o entusiasmo diante dos absurdos da vida.

14 de Fevereiro de 2014

DIA NACIONAL DO DOENTE CORONÁRIO - identificar quando a mudança é de facto necessária.

DIA DE S.VALENTIM - a combinação de alguma coisa que até pode ser estranha com alguma coisa que é segura pois o amor perdoa quase tudo.

DIA EUROPEU DA DISFUNÇÃO ERÉCTIL - tendemos a acreditar que um fracasso se repetirá, mas esquecemo-nos de que não há dois momentos nem duas circunstâncias iguais.  Pode é haver três ou mais.


Mário Rui
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Dia Mundial da Rádio

Celebra-se hoje, 13 de Fevereiro, o Dia Mundial da Rádio

A data foi assim escolhida pois foi este o dia em que a United Nations Radio emitiu pela primeira vez, em 1946, um programa em simultâneo para um grupo de seis países.

Declarado em 2011 pela UNESCO, o primeiro Dia Mundial da Rádio foi celebrado em 2012.

Continuando a ser o meio de comunicação social que atinge as maiores audiências, vai adaptando-se às novas tecnologias e a novos equipamentos, produzindo assim uma comunicação popular e comunitária que visa promover a cidadania.

E, apesar de todas as revoluções tecnológicas e culturais, a verdade é que a Rádio continua ‘sonora’. Daí que seja, ela mesma, o sinal de que tal serviço público se mantém importante o suficiente para aproximar mundos bem distantes. 


Mário Rui
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Dia de S.Valentim

Na véspera do dia dos seduzidos

E o que é isso do amor?  É amanhã? E não pode ser hoje?

É, às vezes, a incessante ansiedade e tensão da dúvida, outras tantas o dia inteirinho de prontidão mesmo que o empreendimento exija tempo, muito tempo com um singular sorriso nos lábios. Camões chamou-lhe fogo que arde sem se ver, Espanca queria amar, amar perdidamente, John Lennon lembrou-nos que tudo o que você precisa é de amor, outros dele disseram ser coisa que se ergue no firmamento em desenho profundo. Todos devem ter razão pois percebe-se ser um dos poucos sentimentos que arranca do coração meigos lentos quer se esteja na prisão da incerteza ou na certeza da companhia que transforma. Pronto, talvez seja isto o amor e porque desamar por nos termos enganado é, de facto, muito idiota, mais vale achar que fora o amor, a amizade e a beleza interior, não há certamente muitas outras coisas capazes de alimentar uma vida. Mas não se enganem quanto às paixões já que às vezes à força de distrair os sentimentos, pode também o coração distrair-se e aí voltamos à demanda.


Mário Rui
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Da bola vergonhosa

Os muitos que, neste país, fingem reger o futebol e que fingem amenizar a tempestade representam geralmente, em minha opinião, apenas ridículas farsas. E o que aconteceu no final do jogo FCPorto vs SportingCP, retrata bem a época em que a tirania, o fanatismo, a hipocrisia e especialmente a cobardia de quem deveria pôr ordem no futebol, nos aparecem na sua natural hediondez. Claro que, no meio do confortável “não te rales porque não estamos cá para fazermos cumprir as leis imperiais do futebol”, outra coisa não pode acontecer que não seja o inspirar as cenas cruéis e indignas a que vamos assistindo dento e fora do campo. Não cumprem o seu dever, mas, longe de o suspeitarem, ainda acreditam disciplinar o desporto! Representam a decadência, a lenta agonia de um jogo pequeno, não pelo número ou qualidade, mas antes pela grande vergonha permitida na relva, fora dela e mesmo da consentida muito longe dela. É por isso que quando a verdade inexorável vem esmagar os embustes em que estribais a vossa massa dita reguladora, achais mais simples sonegar o acontecido. Esquecê-lo, simplesmente, porque a manha, e só ela, garante solidamente o direito de vos manter no cargo.


Mário Rui
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Venturas estranhas

Os portugueses parecem estar mais felizes e satisfeitos com a vida quase dois anos depois do início da pandemia de covid-19, sugere um estudo divulgado hoje que aponta níveis de felicidade melhores até do que em 2019. Esta é uma das conclusões do mais recente estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa, da Universidade Católica em Lisboa, que se debruçou, entre outros temas, sobre os níveis de felicidade e satisfação dos portugueses. Realmente eu devo pertencer a outro mundo ou a outra galáctica maluca que me põe invariavelmente a cabeça quase liquefeita. Mas nervos à flor da pele, atentados, rebeliões, moléstias, pandemias, mortes a rodos, calamidades várias, injustiças sociais e outras tantas misérias fazem subir níveis de felicidade e satisfação dos portugueses? Então, assim sendo, não seria justo que se criasse uma filial aqui na Terra, para que os fiéis destes dois anos de “bem-aventurança” se fossem já acostumando ao Paraíso? É que por este andar ainda acabaremos por achar que tragédias são eventos maravilhosos. Parece que para hoje estava preparada mais uma dessas “felicidades”; um jovem de 18 anos foi detido pela Polícia Judiciária, suspeito de estar a preparar um atentado terrorista na Universidade de Lisboa. Será que há da minha parte um vislumbre de não perceber que felicidades são estas ou será Portugal um país irremediavelmente perdido em infelicidades ditas, escritas e depois produzidas?


Mário Rui
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Por aí






Mário Rui
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Dia da Internet mais Segura – 8 de Fevereiro de 2022

Os problemas nos serviços da Vodafone, que afectam clientes de dados, telemóvel e televisão, foram originados por um ataque informático, admitiu a empresa.

De facto há coincidências levadas da breca. Coincidências puramente cronológicas que se conjugam estreitamente entre si e que levam ao desmoronamento instantâneo daquilo que julgamos ter por certo. E com esta incerteza me recolho ao meu buraco.


Mário Rui
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O mar




Mário Rui
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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Descansa em Paz, meu pequeno anjo




Mário Rui
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Porque hje é sábado




Mário Rui
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Monica Vitti

D.E.P. - Monica Vitti

3 de Novembro de 1931, Roma, Itália / 2 de Fevereiro de 2022, Roma, Itália

Ficou conhecida sobretudo a partir dos anos 60 quando protagonizou vários filmes de Michelangelo Antonioni. Tinha 90 anos.

 

Mário Rui
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Guerra Colonial


Há 61 anos começava a Guerra Colonial portuguesa, um massacre entre pessoas que não se conheciam para proveito de pessoas que se conheciam mas não se massacravam.

E quem queria saber do martírio dos outros?

«Na guerra não chorei. Choro agora porque podia ter tido uma vida muito melhor»

 

Mário Rui
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A podridão profunda em que nos afundámos

A podridão profunda em que nos afundámos está bem estampada nestas palavras que a cada dia vemos desabrochar num fulgor de gangrena à superfície do pântano. Os meus sonhos não cabem nas urnas de votos destes partidos visados por este fulano, mas acho que tudo o que não for sancionado por incitamento à violência fundamentalmente grosseira e funestíssima, é um erro. É o mesmo que desonrar a civilidade, aquilo que aprendemos com a democracia e sobretudo aquilo que nunca será lição a dar aos nossos filhos, esses que queremos que sejam o alicerce do sentimento e de expressão moral de uma democracia que não se torne em carnificina mas antes em relações de saudável parentesco.


Mário Rui
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Por aí


Mário Rui
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A tarde declinava amena

Se em mim desaguasse o mar, ainda hoje por ele sentiria uma tentação escondida nas aparências mais risonhas, no folguedo mais descuidado e inocente dos meus verdores, abraçados às carícias a que tantas vezes o refluxo da marulhosa vaga, perfumada na ondulação saudosa, me deu. Quase embalsamado na areia, vinham-me aos ouvidos vozes e presenças que me segredavam mistérios indefiníveis que ainda hoje me fazem sentir o desejo de voar para o alto, até perder-me no azul das memórias. Quando o vejo, com os olhos fitos no horizonte, há sempre uma aparição risonha que me fala de uma lembrança e saudades vivíssimas. Ainda lá estão os meus passos.


Mário Rui
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O Regicídio

114 anos depois!

A 1 de Fevereiro de 1908, o dia do Regicídio, no regresso de mais uma estadia em Vila Viçosa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço.

De um só golpe, Costa e Buiça, decapitavam a monarquia portuguesa, deixando o trono nas mãos de um pouco preparado D. Manuel, sem capacidade nem margem de manobra para gerir uma situação política explosiva que culminaria com a queda da monarquia e a implantação da República a 5 de Outubro de 1910.

 

Mário Rui
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“Conforme já alguém o disse, “Portugal é feito por nós. Só falta desatar os nós”



Mário Rui
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A feia do PAN

“Todos os eleitores têm de usar “máscara cirúrgica ou máscara FP2 de forma adequada, durante todo o processo eleitoral”, e não devem optar por máscara comunitária.  Assim recomenda a Direção-Geral de Saúde num parecer técnico partilhado em 20 de Janeiro para garantir segurança no acto do voto para as eleições legislativas de dia 30 de Janeiro”.

Portugueses de primeira e de segunda? A pergunta é legítima. A resposta é simples.

Talvez pense que pondo na cara uma nota pelintra de (in)diferença, isso lhe dê uma certeza antecipada de sucesso, quando afinal só a torna ainda mais arrogante e feia, até neste baile de máscaras

Mas o que acontece em Portugal é que há pessoas que, para além de serem feiosas sem máscara, são ainda mais fedúncias quando as utilizam.  Assim como os diamantes, as tristes figuras desta política (?), são eternas. Mas enfim, as crianças de hoje não são como as de antigamente. As de antigamente cresceram e hoje são adultas.

 

Mário Rui
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A rigorosa disciplina do mosteiro!

Dizei-me por que misterioso acordo, por que estranha afinidade me mandam reflectir antes de um acto eleitoral. Que circunspecção! Termino aqui a lista destes prodígios políticos e mais não direi de várias outras enormidades milagrosas semelhantes já que, aí sim, teria era de tapar o nariz para evitar tantos nauseabundos homens das cavernas.


Mário Rui
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Libertação de Auschwitz

27 de Janeiro de 1945

Libertação de Auschwitz: 77 anos da canibal ambição do extermínio

Que miséria a nossa. É percebendo estas terríveis experiências que eu penso um pouco na série inextinguível e infinita de gente dada ainda hoje à loucura de conquistar o céu.

Condenados à morte por crimes que jamais praticaram, nunca lhes valeram os pedidos nem os protestos de inocência.

E o que escreveu o despacho e o firmou por sua própria mão foi o que de mais horrendo e bárbaro o planeta já viu.

O fogo desta chacina, o fogo enorme do forno, ou o cheiro mortal da câmara de gás, antes mesmo do último banho(?) , lambendo tudo, triturando tudo, lá se ia fazendo por entre o rir das labaredas fatais até que a terra desfeita em cinza se envergonhasse.

Quanta mentira, quanto veneno, quanta traição? E quantos corpos foram sementeiras de dores. Seria uma loucura, na verdade, se conservássemos alguns sentimentos compassivos para com tão grande bando de assassinos. Esquecê-los também seria o pior de tudo!


Mário Rui
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Por aí


 

Mário Rui
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Por aí


Mário Rui
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A BANDEIRA É UM ESCUDO CONTRA A COVID-19


Notícias recentemente chegadas à minha redacção caseira, e de fontes absolutamente inquestionáveis, dão conta de uma nova e inequívoca cura para o SARS-CoV-2. Ou seja, esta apoteose de showmícios, só comícios, arruadas, quermesses, boa gente para  mandar representar Portugal dizendo que está de excelente saúde ao estrangeiro, e afins, tem-se afirmado em letra redonda como sendo multidão com extraordinário gáudio da amantética de trinados políticos. Afinal, tudo isto é um bom exemplo do modo como deve ser feita a profilaxia racional quanto à covid-19. E, digam-me lá se isto não é um seguro passaporte para a eternidade e se não valerá a pena qualquer costureirinha redobrar esforços na produção de bandeiras partidárias que junte ainda mais gente aos montes, pois que desfraldar estandartes destes é um óptimo escudo contra o vírus. E com a terapêutica da bandeira, somada a mais um dia que não foi de reflexão, mas o outro já vai ser sem que ninguém o perceba, certo seria que o bicho não mais nos enviaria algemados para a cova. Que diabo! Pois não é este um caso de insânia colectiva? O que têm os coveiros a ver com eleições? Não, nenhum português atinado pode ter mais do que uma tristeza forçada por esta ladainha política de tristezas. Alguns, na ânsia de me deslumbrar, ainda me querem mostrar o contrário do que eu digo, mas só me dizem o pouco que podem. Mas pouco, não me basta, já que é muito ténue a camada da ilusão que os cobre. Não escolhem o que dizer. São o maior número.


Mário Rui
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Se a obra não começa a horas, o que posso pensar?


Deus quer, o homem sonha, a obra nasce, disse Fernando Pessoa. Por sua vez, Walter D. Wintle poetizava sobre o homem que pensa que pode. Já eu penso mais simples: se a obra não começa a horas, o que posso pensar?

 
Mário Rui
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Estarreja d'outrora

Janeiro/Fevereiro de 1919 - "A Monarquia do Norte”

 O movimento que lutou pela restauração da monarquia em Portugal, que se estendeu a todo o Norte do país, também teve por palco Estarreja que assim assistiu às movimentações militares das forças envolvidas no conflito. No final da contenda, a vitória caberia às forças fiéis à República.



Mário Rui
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Estarreja d'outrora (Av. Visconde de Salreu)




Mário Rui
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