domingo, 15 de abril de 2012

Fui ver o futuro e ... não funciona



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Mário Rui

Real crise



E se em vez de matar elefantes, o rei procurasse matar o desemprego em Espanha? Ai Juan, Juan, quando a crise bate à porta, "bate" de modo diferente para alguns e sempre igual para outros. Guarda lá a arma e faz alguma coisa com real utilidade.


Mário Rui

Titanic e mais Titanic




Há uma certa imprensa, nacional e estrangeira que, para deliciar o leitor e o espectador, que deseja ter a percepção nítida dos acontecimentos, acentua exageradamente os factos que deram um contributo, bom ou mau, à história mundial. O afundamento do Titanic é disso um bom exemplo. São crónicas, reportagens, evocações, filmes, estudos, respostas e interrogações que, volvidos cem anos, persistem na mente de quem os volta a tornar realidade. Uma realidade sobejamente dissecada pelo que nos dias que correm mais se assemelha já a uma especulação. Deve-se desejar que factos como o então ocorrido sempre fiquem indelevelmente marcados nas páginas dos compêndios de história. É uma boa maneira de aprender com o erro e corrigi-lo no futuro. Bem sei que é complicado encontrar a medida virtuosa para "dar" informação às pessoas. Resultado: é relativamente fácil suceder que uma notícia (evocação no caso) tenha excesso ou, pelo contrário, falta de informação. No caso vertente, parece-me haver excesso de "falatório". Assim, de uma forma mais simples, julgo importante deixar claro que uma notícia com muitas notícias e opiniões, é um provável convite ao espectador ou leitor para o deixar zangado. Por mim já me chega de Titanic, sem no entanto querer subvalorizar o que se passou em 14/15 de Abril de 1912. É que dar tal ampliação a coisa que se separou de nós há um século acaba por perder o direito absoluto à nossa delicadeza para com ela.


Mário Rui

Peregrinações de impotência



O foguetão, o míssel, ou lá o que era, caíu estrondosamente. Como vai caíndo tudo o que é império mais importante que o homem. Não há quem o não saiba. Todas estas peregrinações, todo este ascender às montanhas do infinito, às vezes não são mais que enganar a nossa própria impotência. Mas Kim Jong I ainda é um líder que grita "hasta la victoria final". Bem pode ele lançar mais um fogacho, ou mil fogachos, porque a afirmação do essencial furta-se sempre a toda a vontade violenta. Lá há-de vir o dia em que, por força de um espírito fechado, Kim se arriscará a ser enganado pelos seus actos e pelas suas próprias palavras. Bom, mas cai um símbolo, ergam-se outros dois. Como se todos os ídolos não tivessem pés de barro!


Mário Rui

Outras maneiras de pensar




Estranha e bizarra forma de transformar um país decadente na implacável atomização de um povo. Tudo isto é uma doença incurável.



Mário Rui