quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Portugal já tem a bomba atómica.



“Estou marimbando-me para os bancos alemães que nos emprestaram dinheiro nas condições em que nos emprestaram. Estou marimbando-me que nos chamem irresponsáveis. Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e dos franceses. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos a dívida” e se o fizermos “as pernas dos banqueiros alemães até tremem”. Quem o diz é o Sr.Pedro Nunes Santos, da bancada socialista. O mesmo que há uns tempos aconselhava os jovens sem emprego a optarem pela emigração.

É a nítida expressão e a linguagem de um instinto malévolo e porventura a roçar a loucura. Fechem-se-lhe as portas na fronteira do leste e mediquem-no. Parece que ainda é deputado!

Mário Rui

Abecedário Simbiótico



É amanhã o lançamento do novo livro do Professor José Adelino Maltez. Não conheço a sua obra, mas a julgar pelas suas intervenções televisivas parece-me ser um livro a comprar. No mínimo interessante.

Mário Rui

A entrega dos deputados



“Numa entrevista que deu há semanas a este jornal, a Dra. Assunção deixou alguns comentários reveladores do espírito auto-protector com que vê o Parlamento: ‘Os deputados sabem que podem contar comigo para defender a imagem a que temos direito, que é uma imagem de dignidade. E é uma dignidade acrescida pelo sentido de entrega que é superior ao do cidadão comum, à das pessoas que estão habituadas às suas vidinhas’. Está a Dra. Assunção a dizer que a “dignidade” de um deputado é “acrescida” face ao cidadão comum? Que a “entrega” de um deputado é “superior” ao do cidadão comum que aguenta há décadas em silêncio os vexames de uma democracia partidária de videirinhos? Quer maior “entrega” do que essa? E ainda fala das ‘pessoas habituadas às suas vidinhas’? E não poderíamos nós – nos jornais só li um artigo do arquitecto Tiago Mota Saraiva -, discorrer sobre a própria “vidinha” política, muito curiosa e esportulada, da Presidente do Parlamento? De juíza no Tribunal Constitucional (com certo mérito) a deputada no Parlamento Europeu por obra e graça do poder político e agora Presidente da Assembleia para libertar o PSD do Dr. Nobre, a Dra. Assunção não é apenas um caso de fortuna. É um exemplo da incrível endogamia que pulula no Bloco Central. Ainda por cima, lamento dizê-lo, tendo-se reformado aos 42 anos para auferir uma pensão robusta por causa de uma norma iníqua da Lei do Tribunal Constitucional, com que autoridade é que a Dra. Assunção pretende catequizar os portugueses?”
“O notável Professor Freitas do Amaral que, em entrevista recente à Visão, afirmou isto: ‘Como dizia a presidente da AR, Assunção Esteves, os problemas da Europa podem resolver-se numa folha de A4. Vinham os líderes dos países europeus, reuniam-se num fim-de-semana, num sítio tranquilo como o Hotel do Mar, em Sesimbra, e resolviam o problema’. Reparem que para o Professor Freitas, um político que desde o Estado Novo tem andado sempre para onde sopra o vento e para quem Sócrates é agora um réu político – depois de lhe ter sido conveniente servi-lo durante anos -, uma simples folha A4 não chegava. Mostrando os seus gostos hoteleiros, sugere o Hotel do Mar em Sesimbra, e um fim-de-semana tranquilo, para resolver os litígios da Europa. Espantoso. Mas não se surpreendam. Estamos a falar do mesmo Professor Freitas que, há uns anos, propos acabar o conflito Israel-Palestina com um jogo de futebol.”


Crónica de Pedro Lomba

in Público


Mário Rui

Amor de mãe



"É pensando nos homens que eu perdoo aos tigres as garras que dilaceram."

Mário Rui