domingo, 14 de maio de 2017

“Os emigrantes portugueses no Reino Unido já sentem na pele as consequências do Brexit"


(21 de Abril 2017)  “Os emigrantes portugueses no Reino Unido já sentem na pele as consequências do Brexit. Foram discriminados, insultados e até agredidos”. (VER AQUI)
“A comunidade portuguesa no Reino Unido está muito preocupada com o Brexit. Uma emigrante já foi mesmo vítima de comportamento hostil, como relatou aos enviados da SIC em Londres”. (SIC)
Não sei quantos são os portugueses radicados no Reino Unido. Mas sei que na Venezuela são mais de meio milhão. Claro que no Reino Unido, os portugueses, arrisco, em número incomensuravelmente menor do que na terra da nova aurora do socialismo do século 21, têm sido espoliados dos seus bens, da sua identidade, da cidadania, espancados, muitos com fome, outros sem medicamentos que lhes acudam às maleitas, todos quase moribundos do corpo e da alma. A culpa é de quem? É da fleumática realeza britânica, pois então! Destituiu de direitos humanos essenciais toda esta gente lusitana. Malvados britânicos. Mas na Venezuela, aí sim, não há muros, nem arame farpado, ninguém é expulso à força, amedrontado sequer, as suas formas de sustento não foram destruídas, as suas casas não foram roubadas. Não há presos políticos, tão-pouco. Se um ou outro forasteiro aporta a Caracas, lá está um comité de boas-vindas, impregnado de boa-fé, para bem lidar com os recém-chegados. Os que lá estão há muitos anos, pasmam perante tanta hospitalidade das autoridades bolivarianas, dirigentes cuja primeira regra de conduta da humanidade é orientada por princípios éticos. É por todo este estado de coisas que as televisões portuguesas vão a Londres filmar a realidade e escusam-se da viagem à República Bolivariana da Venezuela, sítio onde tudo vai bem. Comunidade socialista inclusiva, sítio onde não há dramas televisivos. Ademais, se lá fossem, até podiam era suscitar protestos públicos dos venezuelanos e portugueses, algo que certamente deslustraria as credenciais internacionais dos perpetradores bolivarianos de hoje. Isso não, não o façam, pois se a felicidade parece estar por lá irrevogavelmente instituída, vão antes para Londres e mostrem ao mundo os que neste sítio querem apagar o passado dos nossos emigrantes, negligenciar-lhes o presente e cortar-lhes o futuro. Gastem recursos, dinheiro e muita vontade, tudo à farta, mas vão a Londres, nunca à Venezuela, meus tristes jornalistas da pacotilha! Assim contentam a vossa clientela pagante, mas nunca esqueçam que a razão por que a vida de alguns povos é mais repleta de sofrimentos do que de alegrias, resulta em muito da vossa incapacidade inferior para o jornalismo, para o conhecimento e, em particular, da vossa falta de solidariedade!
 
Mário Rui
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Campo de Salreu

 
 
 
Mário Rui
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Por quanto tempo devemos tentar ganhar?


(15 Abril 2017)  Por quanto tempo devemos tentar ganhar? É simples: até conseguirmos! Voa, voa águia, e se o “trânsito” cá por baixo for intenso, fugir do trânsito é uma grande habilidade para se ter. Sobretudo porque o sucesso fica na direcção oposta ao fluxo normal de tal “trânsito”.
 
Mário Rui
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