domingo, 13 de julho de 2014

Tardes, como quaisquer outras

 
 
 
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Mário Rui
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Lua cheia





Lua cheia, na noite passada, maior e mais brilhante do que o habitual, fenómeno que só voltará a repetir-se, nas mesmas condições, dentro de 18 anos, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
A verdadeira “Super Lua” visível entre as 21:06 (hora de Lisboa), quando nasce, e as 06:14 de segunda-feira, quando se põe.
 
O fenómeno acontece uma vez por ano, quando a fase de Lua Cheia ocorre perto do perigeu, ponto da órbita da Lua mais próximo da Terra. Nestas condições, a lua cheia é maior e mais brilhante.

 

Mário Rui

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Copa Brasil - Escalando a montanha



A Copa do Mundo Brasil 2014 está a chegar ao fim. Se tivesse de resumir o que se passou na competição diria que a mesma despertou em mim as maiores esperanças, fundadas em duas equipas, Portugal e Brasil. Fechado que foi esse ciclo de confiança, o que sobrou foi afinal uma efémera ilusão de ganhos que mais não acrescenta senão a ideia da necessidade de começar tudo de novo. A velha teoria de que não há que desesperar, mesmo nas situações mais desesperadas, falando por agora apenas de futebol, é algo que já faz parte do jogo português e pelos vistos coisa destinada a ser tolerada de modo humilde. Ainda que falemos em renovação, o surgimento de novos âmbitos de acção que melhorem o desempenho da nossa equipa, atente-se no passado recente, parece ser equação que continua por formular, quanto mais respondida. No caso do Brasil, creio pelo menos por esta vez, também não houve um casamento estável e a confiança manifestada pela equipa foi o que menos se ofereceu ao povo adepto do lado de lá do Atlântico. Quer no nosso caso, quer no brasileiro, o que se deve concluir é que há alianças que começam com a expectativa de mais vantagens e depois acabam por desfazer-se logo que a satisfação enfraquece. No tocante a Portugal, e não querendo sequer avaliar a prestação do treinador, pois analisando melhor todas as variáveis da dita equação, por resolver, é fácil entender que manda quem pode e obedece quem deve, a verdade é que na envolvente habitam muitas situações que apenas conferem à equipa ondas crescentes de incertezas. Não é uma fatalidade mas facto é que assim tem sido este nó que aperta num verdadeiro ciclo vicioso as pretensões futebolísticas nacionais. Esta parece ser a única certeza e não é seguramente questão da nossa inventiva comum. Em suma, e para terminar, este permanente estado de incertezas confundidas com curas só tem levado à derrota do nosso futebol urgindo portanto alterar tal panorama de modo a que possamos alcançar desiderato considerado por todos digno e atractivo. De outro modo, continuaremos a sentir apenas experiências dolorosas, nós, e pelo andar da carruagem o Brasil, embora neste caso por motivos diferentes e que por desconhecimento evito comentar. Remato assim nesta direcção e a tudo o mais quero, e devo, pois então, somar igualmente o resgate dos que, dizem, tratam a bola por tu; no campo, lá onde tudo se decide, Portugal foi uma equipa sem causas comuns e o Brasil um “team” sem ordem nem progresso.

Mário Rui
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