domingo, 28 de janeiro de 2018

Falhanço da TDT reconhecido


Falhanço da TDT reconhecido (LER AQUI)
Ao contrário do que seria suposto, no estudo, a TDT é descrita como o “parente pobre da televisão”, a que apenas 17,8% dos lares portugueses têm acesso exclusivo.
Gostava muito de vos falar dessa invenção do saber a que uns tantos deram o nome de TDT – televisão digital terrestre. Essa propalada grelha de grãos culturais que se atiram aos frangos famintos, raramente a vejo.
Não porque me esteja borrifando para esse modo expedito de absorver tanta fruição e cultura que dizem oferecer-nos, gente bondosa essa, sobretudo a da RTP, mas apenas porque não lhe vislumbro sequer imagem. Não há emissão, ponto final! Culpa de quem? Da tal invenção do saber de que vos falava no início.
Uma TDT que prometia ao país perfeição, proveito e arte de agradar. Toda uma torpe promessa, toda ela era e é uma sublime falsidade. Não há emissão via TDT, repito!
No local onde habitualmente repouso a aversão que nutro pelos coladores de estampilhas que vagueiam por entre a dignidade dos que lhes pagam o ofício de saquear o próximo, masoquistas é o que somos, a TDT é mentira!
Paguei-a, pago-a com o meu dinheiro e tudo o que me retribuem é (in)certezas que nunca se atingem. E isto é em si mesmo um mal, um prejuízo para todos nós quando imaginamos, e em particular contemplamos, o bem de uns à custa do azar dos outros.
Esta engenhoca terreste e digital é, mais uma e uma vez, a prova provada de que nos sentimos escolhidos e destacados para a desventura a que não temos direito, podendo, como deveria ser, sermos tratados antes como cidadãos de pleno direito.
Se este fosse um país que se respeitasse a si próprio, esta TDT já há muito tempo que teria deixado de ser mais um dos muitos certames de cretinos que nunca juraram respeito pela turba que só serve para os remunerar e, aí sim, estariam agora e por muito tempo a pagar pelas nutrições sempre auto abundantes de que lançam mão para enganar o contribuinte.
E depois digam-me que eu sou do contra. E já agora, dada a medíocre estofa de que é feita, digam-me também para que serve essa coisa que dá pelo nome de ANACOM. Só agora reconhece o falhanço?
Cinco ou seis anos de inércia para só agora nos dizerem que afinal a TDT era razoável porque podia ter sido muito pior? Povo de sono, é o que somos!



Mário Rui
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Sir Winston Churchill


24 de Janeiro de 1965 - Morte de Sir Winston Churchill
 
Winston Leonard Spencer Churchill nasceu prematuramente a 30 de Novembro de 1874, em Blenheim Palace, Oxfordshire, na Inglaterra. Depois de uma carreira militar de pouco sucesso, incluindo o fracasso da Operação Dardanelos, em 1915, durante a I Guerra Mundial, veio a destacar-se como um dos maiores estadistas da história. Nomeado primeiro-ministro em 1940, o seu nome ficou indelevelmente ligado às vitórias que a Grã-Bretanha conseguiu na II Guerra Mundial, ao comandar a resistência europeia contra a Alemanha nazi. Embora o sucesso da vitória seja incontestável, Churchill não teve o apoio necessário dos ingleses, quando tentou a reeleição, e foi derrotado pelos trabalhistas nas eleições de 1945. Retornou ao poder em 1951, ano em que foi premiado com o Nobel da Literatura pela publicação das suas memórias. Em 1955, retirou-se da vida política. Morreu em Londres, em 24 de Janeiro de 1965. Cinquenta e três anos após a sua morte, é caso para afirmar que os dedos de uma só mão chegam para contar outros tantos que se lhe igualaram. E que falta fizeram, fazem, à velha Europa.

 
Mário Rui
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