quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Reduzir ao mínimo os fatores que distraiam os cidadãos em dia de eleições



"Reduzir ao mínimo os fatores que distraiam os cidadãos" em dia de eleições. (LER AQUI)
Mas porque razão devo eu concordar que um qualquer governo se arrogue o direito de condicionar a minha liberdade individual em dia de eleições? Proibi-la é que é deprimente, porque afinal essa ideia de que amigavelmente me pegam de cuidados pela mão, não é mais do que sentir que me pegam pela orelha. E isso foi algo de que já padeci noutros tempos, coisa que de resto foi instrumento e causa da burrice nacional de antanho. Reduzir ao mínimo os factores que distraiam os cidadãos? Valha-me a Santa! Então e porque não fecham cinemas, casas de alterne, bares, salões de baile, casas de fado, interditam estradas de acesso à praia, idas ao culto religioso, e por aí fora? Antes era para reflexão. A coisa não colou e agora é distração. Pior ainda, cola menos! Noventa minutos de futebol também tiram do sério quem vota? Promove a abstenção? Não, não promove! O que promove a abstenção, e a nossa pessoal distração, são os subterfúgios com que uma certa casta política foge a um confronto com a sua própria parte de culpa quanto a ambos os casos citados; abstenção e distração. Era isso que devia ser proibido. A vossa desculpa pela vossa culpa. O resto são ideias grotescas de gente que parece ter o direito divino de julgar todas as coisas. Catem-se com a vossa infusão medicamentosa para eleitores! Essa, eu dispenso.

Mário Rui
___________________________ __________________________
 

Estarreja

 
Um passado deve ser assaz familiar para poder ser lembrado. Se para mais não servir, ajudará por certo o presente a ficar salpicado de pó aprendido.
 
 
Mário Rui
___________________________ __________________________