quarta-feira, 22 de abril de 2020

Mote para o mês que corre


Mote para o mês que corre:

Pode alguém dizer que sim
Que eu digo não com desgosto

Claro que o confinamento é uma chatice, mas é necessário.



Mário Rui
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Despediu-se mais um amigo


Despediu-se mais um amigo. E, um raciocínio, por mais esclarecido que seja, tem, sempre, uma lógica e um poder de encaixe muito inferiores aos de uma forte pancada na cabeça dos que por cá ficam. Descansa em Paz, AMIGO!



Mário Rui
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Libertação dos campos de concentração de Sachsenhausen, Ravensbrück e Bergen-Belsen.


15 de Abril de 1945 -2020 - 75 anos da libertação dos campos de concentração de Sachsenhausen, Ravensbrück e Bergen-Belsen.



Mário Rui
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Ouviu-se “A Portuguesa” em homenagem aos profissionais de saúde



Jornal “O Concelho de Estarreja”

Ouviu-se “A Portuguesa” em homenagem aos profissionais de saúde

Em postura de preito, bombeiros e polícias, firmes no propósito, homenagearam os que se trocam pelos próximos.
Forças de segurança e corpos de bombeiros realizaram esta sexta-feira uma acção de agradecimento aos profissionais de saúde pelo seu “esforçado trabalho” no combate à pandemia de Covid-19 com desfiles junto a vários centros hospitalares do país.
Os participantes na homenagem saíram das viaturas por breves momentos, enquanto tocava o Hino Nacional, havendo um elemento da PSP a entregar ao responsável da instituição um placard a destacar “o trabalho e o profissionalismo” de todos quantos estão na linha da frente no combate ao novo coronavírus.



Mário Rui
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A ferrugem nunca dorme





Mário Rui
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2ª INVASÃO FRANCESA A PORTUGAL



211 ANOS DEPOIS. PARA QUE NÃO ESQUEÇA

2ª INVASÃO FRANCESA A PORTUGAL

16 de Abril de 1809 / 2020

"Foi de terror e sangue para Estarreja e Salreu esse domingo maldito de dezasseis de Abril”

No decurso da 2ª Invasão Francesa a Portugal, expedição comandada por Soult, depois de se terem apoderado da cidade do Porto, com o objectivo de atingirem Lisboa, enviaram contingentes de tropa a várias localidades situadas a sul, com o objectivo de ganharem posição e ser assim facilitada a sua progressão rumo à capital.

Com algumas escaramuças pelo caminho, as tropas francesas chegaram ao lugar de Soutelo, da freguesia da Branca, concelho de Albergaria-a-Velha, onde montaram acampamento e daí fizeram incursões a vilas e aldeias da vizinhança.

No dia 16 de Abril de 1809, invadiram Salreu e Estarreja e, no dia 21, o Bunheiro.
José Tavares Afonso e Cunha, célebre advogado da Murtosa, no I e III Volume de “Notas Marinhoas”: noticias históricas do concelho da Murtosa e das duas freguesias marinhoas do concelho de Estarreja, escreveria mais tarde;

“Deste último destacamento de Soutelo entraram hostilmente em Estarreja em domingo, dia 16 de Abril do dito ano de 1809, matando algumas doze ou mais pessoas e, em Salreu, cinquenta e tantas, enfurecendo-se com os sinais de rebate e resistência que estes povos vizinhos imprudentemente lhes queriam fazer.”

"Foi de terror e sangue para Estarreja e Salreu esse domingo maldito de dezasseis de Abril; os mortos contaram-se por dezenas, sepultados depois, uns, em sagrado, outros, por hortas, campos e pinhais. Alguns incautos passantes pagaram com a vida o acaso de lá se encontrarem.”



Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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Torreira d'outrora





Mário Rui
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Estarreja d'hoje





Mário Rui
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Chile conta mortos como "recuperados" porque já não contagiam


Covid-19: Chile conta mortos como "recuperados" porque já não contagiam (AQUI)

Habituado por uma certa autodisciplina a suspender opiniões até encontrar uma evidência ou prova do que digo, não gostaria agora de furar essa condição. No entanto, sempre adianto que muito gostaria, nesta fase epidémica que a todos aflige, que o mundo de hoje pudesse contar com líderes que, não sendo brilhantes, pelo menos fossem capazes de fazer uns intervalos lúcidos de pensamento. E durantes esses curtos espaços de tempo, deveriam, mesmo que doridamente, tentar perceber o quão longe já vai o declínio do bom senso, para não dizer da inteligência. O mundo seria melhor, se disso fizessem escola, ou escol.


Mário Rui
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Estarreja: outros dias e muito mais preenchidos.





Mário Rui
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Kids these days will never know the struggle




Mário Rui
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Estou aqui!




Mário Rui
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Winston Churchill,disse muito melhor


Winston Churchill, disse muito melhor. Também estava em guerra, mas era um ESTADISTA, e por isso é que era também “SIR”.

Hoje, já não os há. E então com título de 'nobreza´ de acção, é esquecer. Desapareceram quase todos!

“Um optimista vê uma oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade.”



Mário Rui
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Afinal, ainda há muito que nos é desconhecido



Quem diria que um dia aportaríamos a esta solidão? O tornar possível, quase diário, o que era ontem impossível. Quotidianos inimagináveis há pouco, são hoje uma porção de História maior do que qualquer outra vivida por quem nos antecedeu. Houve guerras, desastres naturais, chacinas porque sim, fome, revoluções boas e más, mas sempre com companhias. Agora, nós todos, que nunca tínhamos ouvido falar de isolamento social à força, do escondam-se em casa, podemos enfim sorrir tristemente da nossa ingénua ilusão construída em tempos idos. E o futuro? Talvez se nos pudermos juntar a um público alargado e sem fita métrica que marque espaços, já não seja mau. Talvez lutar contra as rugas, também seja boa ideia. Do mais, já não se trata de sabedoria, mas antes do trabalho que cada um possa fazer para acabar com a insignificante unidade do eu, eu, eu.



Mário Rui
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domingo, 12 de abril de 2020

Stirling Moss


D.E.P.

FÓRMULA 1

Morreu, aos 90 anos, Stirling Moss, lenda britânica da Fórmula 1

(17 de Setembro de 1929 / 12 de Abril de 2020)

Foi quatro vezes vice-campeão mundial de Fórmula 1, mas nunca subiu ao primeiro lugar do pódio. Em 1962, retirou-se do circuito profissional.



Mário Rui
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Covid-19: cidade chinesa proíbe o consumo de carne de cão, gato e animais exóticos


Agora, já é tarde. (LER AQUI)

E entre o que hoje se diz e o que antes se fez, ou melhor, não se fez, medeia um abismo que nem mesmo as flores da retórica conseguem disfarçar. Por isso, esta (suposta) medida até podia ser muito sensata à luz do momento que se vive, se não tivesse sido muito idiota no passado. E, peço desculpa, mas estou-me perfeitamente a borrifar para quem discorde do meu ponto de vista. Nunca gostei de mentirosos, tão-pouco de mentiras, venham elas de onde vierem. E se me quer este governo asiático convencer de que agora é que vai endireitar o seu país, ou o mundo, visto que ele já começou a ficar muito mais torto do que estava, então que mude de atitude quanto ao discurso, e sobretudo quanto à prática. O que agora dizem, que os cães, e outros, devem ser tratados como animais de companhia e não como comida, é, com efeito, uma bagatela finória cuja única consequência imediata é a de aumentar o número de tolos que acreditam nestes ardis retóricos tão hipnóticos quanto enjoativos. Quando me provarem o contrário, cá estarei para cunhar, e até louvar, a vossa repentina comiseração. Enquanto isso não acontecer, fico-me por esta reflexão de pregador.



Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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Temos pena


Temos pena. O mundo já não vai ser o que era. E com o cotovelo apoiado sobre o joelho, e a cabeça à palma da mão, fico-me por algum tempo esquecido com os olhos fixos na imagem que vejo. A menos que venha um novo elixir que nos livre de perder o centro de gravidade neste plano instável em que estamos, acho que bem podemos adiar as nossas radicadas convicções de mergulhar noutras águas que tão bem nos sabem. E o juramento de fidelidade a essas, este ano, vai mesmo por água abaixo. A alegria das ondas queridas, o sol que beija a areia, a grandeza da sua estatura que dá bronze a corpos precisados de divisa social, os passeios alheados à beira-mar, a maresia que tonifica, a brisa que girando no tronco nu nos insufla entusiasmo, este ano, será por certo ambição sonhada mas lamentavelmente com destino a um qualquer exílio. Não vai haver pincel nem cor que a possa fixar na tela. E o quadro assim acabado não vai ter direito a especiais homenagens. Que raio de gravura que só nos impõe a consciência de ter sido feita por quem nos quer mal. Por mim, afasto para bem longe a curiosidade em saber a cor desse medo. Mas mesmo postos na ratoeira desta liberdade, há uma portugalidade muito nossa que é feita de amenas cavaqueiras, de gestos afáveis, de sorrisos amplos, mas também de ameaças, pois claro, contra quem nos quer tirar o mar ou a delícia do nosso sol.



Mário Rui
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New York, New York


Mulberry Street, New York, 1900
Colorized photo of old New York by Mario Unger



Mário Rui
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No Worries




Mário Rui
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Torreira d'outrora


Ria de Aveiro

Torreira - Final anos 70



Mário Rui
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Há quem diga que ontem foi o Dia Mundial da Saúde


Parece que é hábito lembrá-lo como data de consciencialização sobre a saúde, comemorado todos os anos a 7 de Abril.
Hoje, prefiro lembrar os que continuam a lutar pela futura prosperidade do mundo e, para todos eles, vai a minha gratidão.
E a propósito de futuro, como há muita gente que quando lá chega se lembra de redigir um livro de memórias, pergunto: a ninguém ocorre escrever um livro de esquecimentos para não mais nos lembrarmos de certas coisas?



Mário Rui
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Outra Aviação





Mário Rui
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Estarreja d'outrora


Avenida Visconde de Salreu - Estarreja. (Largo da Estação)



Mário Rui
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Jornal "O Concelho de Estarreja". Edição de Abril 2020




Mário Rui
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A retórica dos números, com a lógica das lágrimas. Coisa marcialmente incompreensível.




Mário Rui
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CURA O MUNDO!


PÉROLAS !!! !!! !!!

CURA O MUNDO. HOJE, SEPARADOS, ESTAMOS AINDA MAIS JUNTOS.

“Há pessoas morrendo. Se te importas o suficiente com a vida, faz dele um lugar melhor, para ti e para mim”. Para todos, acrescento eu.



Mário Rui
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domingo, 5 de abril de 2020

Páscoa 2020


Ainda que a preto e branco, trocando beijos por ventiladores, abraços por curas e apertos de mão por vacinas, tudo generosidades que motivam os nossos mais profundos anseios de hoje, aqui fica a vontade de que esta seja uma Páscoa de esperança para todos, de modo a que, juntos universalmente, possamos um destes dias ter um país, um mundo, onde as situações de epidemias sejam apenas narradas no pretérito em vez de sucedidas no presente. Só mais uma pequenina coisa - a esperança, outra vez. Mas aquela que se lança de peito aberto ao combate da vida. Que ninguém desanime! Fiquem bem, todos!



Mário Rui
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Estarreja d'outrora (Av. Visconde de Salreu)





Mário Rui
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3.º Congresso da Oposição Democrática

 
3.º Congresso da Oposição Democrática de Aveiro-Abril 1973

Organizado pela oposição democrática ao regime do Estado Novo, realizado em Aveiro entre 4 e 8 de Abril de 1973.

O congresso foi um momento de viragem na política portuguesa e na estratégia da oposição, unindo as várias correntes ideológicas, políticas e democráticas.

Teve lugar no Cine-Teatro Avenida e, em paralelo, ocorreu uma manifestação pacífica em direcção ao túmulo do escritor Mário Sacramento, na qual a polícia de choque carregou sobre os manifestantes fazendo vários feridos.



Mário Rui
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Chhina, China. Até quando?


Criação, comércio e consumo de animais selvagens nos mercados da China. É lá que nascem todos os surtos de coronavírus? (LER AQUI)

A criação, comércio e consumo de animais selvagens surgiu para responder à grande fome. Agora, é uma indústria só para ricos e levou ao tráfico de espécies protegidas. Mas será origem dos surtos.



Mário Rui
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Crónica de um vazio anunciado ou de como nunca imaginámos o que se vê, ou não se vê.









Crónica de um vazio anunciado ou de como nunca imaginámos o que se vê, ou não se vê.
Mas vê-se pouco. E aquilo que a vista alcança por não termos portas adentro coisa que nos distraía de pensares chatos, é também algo não tão lindo quanto aquilo que se quer. O mundo mudou, ainda que não seja nada mister mudá-lo assim. A rua está vazia, já nem os humanos lhe podem participar os passos das suas ousadias. Digo as coisas à moda velha; qual é o jeito destes ‘becos’ sem graça, se não deva antes perguntar quais sejam os maus modos do novo inimigo que nos tranca em casa, nos tira do passeio, sem escrúpulo nem decência. À moda amável da nossa meiga terra, merecíamos este castigo de solidão, este chão que não se pisa? Mundo, mundo, bicho, bicho, julgas que assim adornas o serviço social do dia ou da noite? Não, assim não fazes vindima que cative lagar. Tem maus bocados a vida, a nossa, sobretudo quando o bicho decepa o melhor de uma ambição íntima e secreta. Daí os que já partiram nos minutos de vidas desesperadas. Honramo-los pela luta, estamos tristes por esse derradeiro poente. Mas, bicho, o primeiro passo de convalescença dos que ainda estão no leito, como também dos que se aferrolham em casa para te não olharem para essa cara de diabo, pode chamar-se resiliência ou tédio. É como queiras. Mas fica certo do que te digo; gradualmente passará a chamar-se indiferença e as ruas hoje tão secas de infinito ficarão de novo ruças de tantas solas vistas. A compleição do bruto, do ladrão do tempo, a tua, bicho, há-de ficar-se pela triste lembrança, apenas. E, nesse dia, quem vai aproar a grimpa, somos nós. Será maneira de nunca mais falarmos de vazios anunciados, nem de mundo boquiaberto pelo que se vê, ou não se vê. Nem que fiquemos no mesmo balancé por mais algum tempo, havemos de atravessar a avenida!




Mário Rui
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No céu de Portugal


No céu de Portugal. Talvez seja bom prenúncio. Afinal a esperança faz sempre parte da bagagem de quem espera por melhores dias.
Créditos da foto: Ana Catarina Lourenço.



Mário Rui
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Por aí





Mário Rui
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1 de Abril de 2020


1 de Abril de 2020

No dia das verdades, só imagino o fim de uma pandemia. O dos boatos é que é o das mentiras. Que tal dia nunca mais se repita!




Mário Rui
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Torre Eiffel – 131 anos (31 Março 1889 – 2020)





Os trabalhos de construção, iniciados em 28 de Janeiro de 1887, contaram com a participação de 300 operários e demoraram dois anos e dois meses. Projectada por Gustave Eiffel, foi inaugurada a 31 de Março de 1889, para assinalar a Exposição Mundial de Paris que decorreu no ano do centenário da Revolução Francesa.



Mário Rui
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E com sentido!


Créditos da imagem: Carlos Nóbrega (Tiago), Estarreja.

E com sentido porque já faz tempo que não caminhamos juntos! Obrigado, Nóbrega.



Mário Rui
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